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Dia Internacional contra a Homofobia e a Cannabis

Dia Internacional contra a Homofobia e a Cannabis

Publicado em

17 de maio de 2022

• Revisado por

Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

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Hoje é o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. Comemorada desde 1990, a data tem como meta conscientizar e reafirmar os direitos das pessoas LGBTQIA+. Aproveitamos a importante celebração para confirmar que o movimento LGBTQIA+ e a planta Cannabis, junto aos seus respectivos ativistas, estão do mesmo lado na história: buscando avanços na sociedade e esforçando-se pelo fim de qualquer tipo de preconceito

 

É justamente sobre essa união entre os movimentos LGBTQIA+ e a Cannabis que trata o artigo To Be Blunt: Cannabis culture prides itself on LGBTQ activism.

A publicação do Daily Trojan, da University of Southern California,  aponta o fato de que tanto a Cannabis como os gays foram marginalizados por anos. Além de indicar os impactos que sofreram devido aos diferentes tipos de retaliações por parte de governos e da sociedade. O texto destaca nomes de ativistas imprescindíveis nesta história de luta: Dennis Peron, Mary Jane Rathbun e Paul Scott.

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Se você nunca ouviu falar sobre eles não se preocupe, neste  Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia nós te apresentamos.

Dennis Peron 

O ativismo de Dennis Peron começou na década de 1970, mas cresceu nos anos 80 e 90. Peron descobriu que a Cannabis aliviava as dores do seu parceiro que estava com AIDS. E também atuava positivamente no tratamento da depressão, reduzia náuseas e a ansiedade. Após seu companheiro falecer, Peron fundou o Cannabis Buyers’ Club, um dispensário médico que se tornou um centro para AIDS e pacientes terminais. Peron também foi coautor e garantiu a aprovação da Lei de Uso Compassivo de 1996 na Califórnia. Peron morreu com 71 anos.

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Mary Jane Rathbun

O trabalho de Peron foi auxiliado pela colega ativista dos direitos da cannabis Mary Jane Rathbun. Rathbun, que rapidamente se tornou conhecido como Brownie Mary, secretamente distribuía brownies de maconha para pacientes como voluntário do Hospital Shanti, a primeira organização a oferecer serviços médicos a pacientes com AIDS. 

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Paul Scott

Paul Scott é parte integrante da comunidade gay que defende a Cannabis. Ele criou a primeira instalação de maconha medicinal em Inglewood, ajudando pacientes terminais com a cannabis e grupos de apoio. Scott também ajudou a fundar a organização Black Gay Pride de Los Angeles e atualmente continua com seu ativismo com quase 60 anos de idade. 

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O Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia começou a ser celebrado quando quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como doença, em 17 de maio de 1990. Muitos avanços já aconteceram, mas é certo que ainda há um longo caminho a percorrer e direitos a conquistar. 

Canabidiol para HIV: Benefícios e Estudos sobre a Eficácia

A luta destes três ativistas valeu a pena. Hoje a ciência tem avançado bastante no sentido de descobrir novas aplicações para o canabidiol (CBD) em tratamentos contra o vírus HIV.

Alguns dos estudos que merecem ser destacados são:

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