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Governo de SP veta projeto de inclusão da Cannabis no remédio popular

Governo de SP veta projeto de inclusão da Cannabis no remédio popular

Governo de São Paulo vetou projeto de lei que visava incluir a Cannabis medicinal no programa de remédios populares.

Publicado em

31 de janeiro de 2025

• Revisado por

Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

SP

O Governo de São Paulo decidiu vetar o projeto de lei de autoria do deputado Valdomiro Lopes (PSB) que visava incluir a Cannabis medicinal no programa de remédios populares. A decisão foi publicada aqui no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

“Apesar de reconhecer a nobre finalidade da medida, bem delineada na justificativa que a fundamenta, vejo-me compelido a rejeitá-la”, afirma a publicação assinada pelo vice-governador Felício Ramuth (PSD). Atualmente, Tarcísio de Freitas (Republicanos), titular do cargo, está em viagem fora do país.

Além disso, em sua justificativa, Ramuth explicou que o veto se deu pela prerrogativa do chefe do Executivo em criar e organizar órgãos da administração pública. Ele destacou que a proposta não se enquadrava nas competências legislativas.

Até o presente momento da divulgação desta matéria, o deputado Valdomiro Lopes (PSB) e a Fundação para o Remédio Popular (FURP), laboratório farmacêutico estatal de São Paulo encarregado da produção do medicamento popular, não forneceram resposta às indagações encaminhadas pelo portal Cannabis & Saúde.

Entenda o PL de inclusão da Cannabis no remédio popular vetado em São Paulo

A proposta, que foi apresentada na Assembleia Legislativa de São Paulo, tinha como objetivo facilitar o acesso a medicamentos à base de Cannabis para pacientes que necessitam desse tipo de tratamento.

Hoje em dia mais de 672 mil pessoas utilizam Cannabis medicinal em seus tratamentos e o acesso acontece principalmente via importação, através da RDC 660 da Anvisa, segundo informações do Anuário da Kaya Mind. Segundo a publicação, as importações ainda representam quase metade dos pacientes atuais e continuam sendo a principal maneira de acessar os produtos com um total de pouco mais de 313 mil.

Leia mais:

A importância da qualidade do produto à base de Cannabis

Segundo afirmou a médica Dra. Helenice Rosa durante a live Cannabis medicinal: o que é, como funciona e quem pode usar de forma segura, a qualidade dos produtos de Cannabis pode interferir significativamente no tratamento de diversas condições de saúde. Os fatores são diversos, como, por exemplo, a concentração de fitocanabinoides, moléculas da Cannabis, a possibilidade da presença de contaminantes e o método de extração.

Por fim, outro ponto que se relaciona com a qualidade do produto e o tratamento está diretamente ligada à consistência da dose administrada. Visto que produtos de alta qualidade possibilitam dosagens mais precisas, o que é essencial para a eficácia do tratamento.

: O acesso legal à Cannabis medicinal no Brasil é permito mediante indicação e prescrição de um profissional de saúde habilitado. Caso você tenha interesse em iniciar um tratamento com canabinoides, consulte um profissional com experiência nessa abordagem terapêutica.

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Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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