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Sidarta Ribeiro recebeu honraria no Rio de Janeiro

Sidarta Ribeiro recebeu honraria no Rio de Janeiro

Câmara Municipal do Rio de Janeiro deu Medalha Pedro Ernesto para Sidarta Ribeiro pela sua contribuição pela regulamentação da Cannabis

Publicado em

28 de novembro de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Sidarta Ribeiro recebeu honraria no Rio de Janeiro

Na segunda-feira, 27 de novembro de 2023, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro concedeu a mais alta honraria da Casa, o Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto, para o renomado neurocientista Sidarta Ribeiro. A iniciativa foi da vereadora Luciana Boiteux, homenageando o pesquisador pela sua contribuição pela regulamentação da Cannabis.

Além de Sidarta, na mesma cerimônia, 11 associações de pacientes e coletivos dedicados à democratização do acesso à Cannabis para fins medicinais receberam moções de louvor e reconhecimento. A entrega das homenagens aconteceu no Palácio Pedro Ernesto, na região central da capital carioca.

Condecoração merecida a Sidarta Ribeiro

Pedro Ernesto foi prefeito do Rio de Janeiro por dois mandatos na década de 1930, na época em que a cidade era a capital federal. Durante esse período, promoveu uma série de mudanças marcantes para a cidade, como a construção de hospitais e o apoio financeiro ao carnaval. Dessa forma, toda atividade política dele até os anos 1940 fez com que a maior comenda da cidade tivesse seu nome e rosto estampados. Além disso, ele também dá nome ao palácio onde funciona a Câmara de vereadores da cidade do Rio de Janeiro.

Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto com medalha para pescoço e lapela | Foto: Câmara Rio

Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto | Foto: Câmara Rio

O laureado Sidarta Ribeiro é biólogo, neurocientista, pós-doutor em neurofisiologia da Universidade Duke, professor na UFRN, membro do grupo de pesquisa de saúde mental do CEE Fiocruz, autor de diversos livros e um dos pesquisadores mais importantes na difusão de conhecimentos sobre a Cannabis. Recentemente, o homenageado publicou o livro As Flores do Bem – A ciência e a história da libertação da maconha, onde fala da planta com linguagem simples e acessível. No entanto, não foi a primeira vez que ele escreveu sobre esse assunto, já que publicou o livro Maconha, Cérebro e Saúde em 2007, em uma parceria com o também neurocientista Renato Malcher-Lopes.

Após receber o seu Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto, Sidarta Ribeiro destacou que a proibição da Cannabis é um erro histórico e que a humanidade não deveria ter se afastado da planta.

“É muito fácil defender a maconha, pois a maconha tem 12 mil anos de evolução. Maconha não é essa maravilha terapêutica à toa, ela é produto do trabalho humano, ela é produto da inteligência humana, produto da coragem humana, produto da compaixão humana. A proibição da planta maconha é um crime histórico, a maconha não foi proibida por nenhuma razão biomédica, ela foi proibida por motivos econômicos e racistas.”

Sidarta Ribeiro recebeu maior condecoração da Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Sidarta Ribeiro recebeu maior condecoração da Câmara Municipal do Rio de Janeiro | Foto: Câmara Rio

Reconhecimento para associações de pacientes

Além da medalha Pedro Ernesto para Sidarta Ribeiro, a cerimônia entregou moções de louvor e reconhecimento como uma forma de homenagear associações e coletivos que trabalham para que o uso medicinal da Cannabis seja mais acessível para a população em geral. As organizações homenageadas foram:

  • Associação Brasileira de Acesso a Cannabis medicinal do Rio de Janeiro – AbraRio;
  • Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis medicinal – Apepi;
  • Associação Terapêutica Cannabis medicinal Flor da Vida;
  • Associação de Acesso ao Paciente e Apoio a Pesquisa – AHC do Brasil;
  • Volta Cannabis;
  • Núcleo de Estimulação Estrela de Maria – NEEM;
  • Reparação Social-Histórica e acesso – RSHA;
  • Coletivo Sustenta Cannabis;
  • Mama Flor Ação Terapêutica;
  • Associação Brasileira de Cannabis – Abracannabis;
  • Flor Quilombola.

Sobretudo, a vereadora Luciana Boiteux também tem a Cannabis muito presente dentro da sua atividade parlamentar. Ela é a presidente da Comissão Especial para pesquisas sobre Cannabis medicinal da Câmara do Rio. Nesse sentido, ela apresentou na casa um Projeto de Lei para regulamentar o fornecimento de produtos com Cannabis para fins medicinais pelo Sistema Único de Saúde no município.

Você pode assistir a transmissão que a Rio TV Câmara fez da cerimônia de entrega da Medalha Pedro Ernesto para o Sidarta Ribeiro e moções para as associações no vídeo abaixo.

Exigência da prescrição médica

Com a contribuição de vozes como a de Sidarta Ribeiro, o uso medicinal da Cannabis é possível no Brasil, desde que com acompanhamento médico. Portanto, se você deseja incluir a planta no tratamento, o primeiro passo é acessar a nossa plataforma de agendamentos. Lá, você encontra mais de 300 médicos e dentistas que estão preparados para avaliar o seu caso e recomendar o melhor caminho. Marque já sua consulta!

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