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Seminário na UERJ vai tratar Cannabis além do medicinal

Seminário na UERJ vai tratar Cannabis além do medicinal

A UERJ vai realizar um seminário no próximo dia 11/7 que vai receber profissionais de diversas áreas para falar sobre a Cannabis

Publicado em

7 de julho de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Vai acontecer, no dia 11 de julho, terça-feira, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o I Seminário sobre Maconha no Brasil Contemporâneo: Reflexões, desafios e possibilidades para além da Cannabis medicinal. O evento é uma realização do Núcleo de Estudos sobre Turismo de Drogas (NETUD), junto ao Laboratório de Turismo da universidade (LABTUR/UERJ).

Antes de tudo, a proposta do seminário é falar sobre a Cannabis no Brasil, a partir de vários pontos de vista, como de profissionais da área de negócios, turismo, cultura, comunicação e etc. Dessa forma, os organizadores buscam um espaço de debate democrático, para abordar diversos aspectos relacionados à planta. Inclusive, esse jornalista que vos escreve vai participar da Mesa 3 – Comunicação, História e Cultura Canábica no Brasil.

Além disso, o evento é inteiramente gratuito e você pode se inscrever acessando o site do evento.

Uerj diversificando o debate sobre Cannabis

De fato, a Cannabis está causando uma verdadeira transformação na forma de se fazer medicina no Brasil e no mundo. Isso porque a planta tem potencial para mudar consideravelmente a qualidade de vida de pessoas com diversas condições de saúde. Por isso, vemos o interesse de toda a classe médica nos canabinoides e muitos debates focando nessa área de atuação.

No entanto, a Cannabis é um vegetal que pode trazer impacto em muitas outras áreas além da medicina. Nesse sentido, um dos organizadores do evento e também professor da UERJ, Thiago Pereira, destacou que será um encontro para ampliar as percepções sobre essa planta.

“Antes de mais nada, eu acho que a importância de realizar esse evento é justamente criar um espaço legítimo, um fórum privado de preconceitos dentro do ambiente universitário, onde, eu acho que, por essência, a questão dos debates de temas inovadores é uma coisa fundamental. Então, é permitir que a gente crie esse espaço para essa temática, a partir de diferentes prismas e diferentes percepções de experiências. Em suma: debater desde a área dos negócios, passando pela área da cultura, do turismo, de diversas outras possibilidades, que vão além da discussão que é hegemônica no Brasil hoje, que é a discussão sobre a Cannabis medicinal.”

Pioneirismo da UERJ

Além disso, a realização do Seminário sobre Maconha no Brasil Contemporâneo: Reflexões, desafios e possibilidades para além da Cannabis medicinal pela UERJ demonstra um pioneirismo que a instituição já mostrou em outras oportunidades. Assim como a UERJ é uma das melhores universidades do país, também foi a primeira a colocar em prática as políticas afirmativas para a inclusão de pessoas pretas e indígenas no Ensino Superior, conhecidas como cotas raciais.

Thiago lembrou ainda que o pioneirismo que a UERJ tem  no seu DNA fica marcado com a realização do evento.

“Dá para mim, como docente da UERJ, muito orgulho de fazer parte dessa universidade. Universidade que está sendo pioneira mais uma vez, que está comprando essa ideia e que está, de fato, pensando em contribuir para a sociedade como um todo, não apenas para determinados conhecimentos específicos. Através da extensão, dessa abertura da universidade a essa temática, eu acho que mais uma vez ela está sendo uma universidade de vanguarda, está sendo uma universidade pioneira, uma universidade inclusiva. E, de fato, faz a diferença para a sociedade civil de maneira geral.”

Veja a programação

O evento será dividido em três mesas de debate, que vão abordar o tema Cannabis, sob diversos pontos de vista. Confira o que vem por aí no Seminário e os participantes de cada mesa.

Mesa 1 - Legislação e reparação de danos no processo de legalização do uso recreativo de maconha no Brasil André Barros - mestre em ciências penais e advogado da Marcha da Maconha Dudu Ribeiro - coordenador da Iniciativa Negra por uma nova política sobre drogas Emílio Figueiredo - fundador e diretor da Rede Reforma Felipe Vieira - organizador da Marcha das Favelas pela Legalização Margarete Brito - fundadora e diretora da Apepi

  1. Mesa 1 – Legislação e reparação de danos no processo de legalização do uso recreativo de maconha no Brasil
  • André Barros – mestre em Ciências Penais e advogado da Marcha da Maconha
  • Dudu Ribeiro – coordenador da Iniciativa Negra por uma nova política sobre drogas
  • Emílio Figueiredo – fundador e diretor da Rede Reforma
  • Felipe Vieira – organizador da Marcha das Favelas pela Legalização
  • Margarete Brito – fundadora e diretora da Apepi

Mesa 2 - Turismo, negócios e eventos canários no Brasil Cassiano Gomes - diretor da Abrace Esperança Fernando Frazi (Jarrão) - sócio-fundador da Squadafum Larissa Uchida - CEO da ExpoCannabis Brasil Leandro de Souza (Beça) - sócio e produtor cultural da Ganjah Coffeeshop Maria Eugênia Riscala - sócia-fundadora da Kaya Mind Marcela Gil - artista visual da Marcha da Maconha / RJ Michael Dantas - advogado da Marcha da Maconha / SP Thiago Pereira - professor da UERJ

     2. Mesa 2 – Turismo, negócios e eventos canábicos no Brasil

  • Cassiano Gomes – diretor da Abrace Esperança
  • Fernando Frazi (Jarrão) – sócio-fundador da Squadafum
  • Larissa Uchida – CEO da ExpoCannabis Brasil
  • Leandro de Souza (Beça) – sócio e produtor cultural da Ganjah Coffeeshop
  • Maria Eugênia Riscala – sócia-fundadora da Kaya Mind
  • Marcela Gil – artista visual da Marcha da Maconha / RJ
  • Michael Dantas – advogado da Marcha da Maconha / SP
  • Thiago Pereira – professor da UERJ

Mesa 3 - Comunicação, história e cultura canábica no Brasil Cláudia Gonçalves - pró-reitora de extensão e cultura da UERJ Gregório Ventura - jornalista e editor Gustavo Maia - criador e diretor do Cannabis Monitor Brasil Jean Marcel França - historiador e professor da UNESP Maria de Lourdes - historiadora e coordenadora do grupo de pesquisa e educação e drogas da UERJ Matias Max - jornalista, fotógrafo e pesquisador da Cannabis

    3. Mesa 3 – Comunicação, história e cultura canábica no Brasil

  • Cláudia Gonçalves – pró-reitora de extensão e cultura da UERJ
  • Gregório Ventura – jornalista e editor
  • Gustavo Maia – criador e diretor do Cannabis Monitor Brasil
  • Jean Marcel França – historiador e professor da UNESP
  • Maria de Lourdes – historiadora e coordenadora do grupo de pesquisa e educação e drogas da UERJ
  • Matias Max – jornalista, fotógrafo e pesquisador da Cannabis

Informação sobre Cannabis

Aqui no Cannabis & Saúde incentivamos que todos entendam a relevância da Cannabis em diversas áreas. Por isso, organizamos uma biblioteca virtual, que têm alguns e-books gratuitos disponíveis para download. Acesse já e expanda os seus conhecimentos sobre a planta e como ela pode ajudar na nossa saúde.

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