Bianca de Castro nunca imaginou que uma dor de cabeça pudesse dominar sua vida. “Há sete anos, eu não sabia mais o que era ficar sem dor”, lembra. Diagnosticada com enxaqueca refratária, a paciente enfrentava crises intensas quase todos os dias, acompanhadas de náuseas e vômitos, que a obrigavam a procurar atendimento emergencial semanalmente.
“Eu acordava com dor, dormia com dor. Cheguei a tomar uma cartela e meia de dipirona por dia, além de toragesic, naratriptano e, em algumas emergências, até tramadol intravenoso”, conta Bianca. A dor constante a afastou do trabalho — ela atuava na administração de empresas em recuperação — e transformou sua vida familiar: “Nem dona de casa eu conseguia ser. Não conseguia lavar um prato ou brincar com minha filha. Minha vida inteira parou.”
O ponto crítico ocorreu em meados de 2024, quando Bianca passou quase nove horas em um pronto-socorro recebendo múltiplas medicações intravenosas sem melhora. “Peguei o carro vomitando no caminho para casa e só consegui dormir depois de tomar um remédio forte. Foi desesperador. Ali percebi que não dava mais”, recorda.
O primeiro dia sem dor: como o canabidiol devolveu a Bianca o controle sobre sua vida
Foi nesse momento que Bianca conheceu o Dr. Gabriel Costa, médico prescritor de Cannabis medicinal. Em menos de uma semana de tratamento com CBD, ela experimentou algo que não sentia há anos: acordou sem dor.
“Esse dia foi uma vitória. Eu não sei nem explicar o que senti. Acordar sem dor foi inacreditável”, relata.
O alívio imediato permitiu que Bianca começasse uma mudança mais ampla em sua vida. Com orientação médica, passou a adotar hábitos mais saudáveis: exercícios físicos, alimentação equilibrada e aumento da ingestão de água.
“Se não fosse a Cannabis, eu não teria conseguido modificar nada. Ela me deu a força para mudar minha vida”, explica.
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A melhora clínica foi acompanhada por uma redução drástica no uso de analgésicos. “Antes eu tomava naratriptano todos os dias, às vezes duas vezes ao dia. Hoje, em mais de um mês de tratamento, tomei apenas três comprimidos. E a frequência de emergências caiu a zero”, diz. O topiramato, prescrito como preventivo, permanece temporariamente, mas há perspectiva de suspensão.
A transformação não afetou apenas Bianca, mas toda a família. Mãe de três filhos — uma menina de 10 anos e dois adultos, de 22 e 28 —, ela relata que a dor crônica comprometeu a dinâmica familiar: “Quando a mãe adoece, adoece a família inteira. Eu era muito presente e, de repente, não conseguia mais ser esposa nem mãe. Hoje, consigo viver normalmente e isso mudou a vida de todos.”
Superando preconceitos iniciais, Bianca defende o uso da Cannabis medicinal: “É um remédio como qualquer outro. Para mim, foi um divisor de águas, porque mudou completamente a minha vida. Não senti nenhum efeito colateral. Só a vida de volta”, finaliza.
Importante!
Se você passa por situações semelhantes às de Bianca, é fundamental que o uso de Cannabis medicinal seja acompanhado por um profissional. O acompanhamento médico permite definir a dosagem correta, selecionar os canabinoides mais adequados e garantir a segurança do tratamento, integrando-o de forma segura com outras terapias.
No Brasil, produtos à base de Cannabis só podem ser adquiridos mediante prescrição médica, conforme regulamentação da Anvisa. Para avaliar se essa alternativa é adequada para o seu caso, clique aqui e agende sua consulta.













