Luiz Henrique compartilhou como a Cannabis medicinal tem sido fundamental no tratamento de sua mãe, Cenilda Moraes Machado, diagnosticada com Alzheimer. De acordo com ele, o uso do óleo de Cannabis começou como uma tentativa de retardar o avanço da doença e trouxe resultados significativos para a saúde de Cenilda.
“Nós buscávamos retardar o efeito do Alzheimer, e, com isso, minha mãe deixou de tomar remédios para dormir depois que começou a usar as gotinhas de Cannabis medicinal”, afirmou Luiz Henrique. A decisão de adotar o tratamento surgiu após ele observar os benefícios em outras condições, como em pessoas com autismo e convulsões.
A importância da telemedicina
Antes da pandemia, Luiz Henrique tentou agendar uma consulta com um médico especialista. No entanto, foi com a flexibilização das consultas online durante a pandemia que ele conseguiu iniciar o tratamento com o acompanhamento médico adequado.
“Durante o primeiro ano da pandemia, perdemos meu pai, e isso impactou bastante a saúde da minha mãe. Foi quando decidimos buscar mais informações e começar o tratamento de fato”, explicou Luiz.
Nesse contexto, a regulamentação da telemedicina com a Resolução CFM nº 2.314/2022, que ampliou o acesso à terapia canabinoide no Brasil, permitiu que médicos como o Dr. Vinícius Mesquita, que acompanha Cenilda atualmente, pudessem oferecer o tratamento à distância, garantindo um acompanhamento contínuo e de qualidade, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia.
Controle dos espasmos
Luiz Henrique relata que as internações frequentes de sua mãe em hospitais, uma delas de 29 dias na UTI, pioraram o quadro. “Quando ela estava no hospital o uso do óleo foi interrompido e, quando ela voltou para casa, notei que os espasmos começaram a ser mais frequentes e intensos. Quando voltamos a usar, os espasmos diminuíram em poucos dias”, contou.
Luiz observa que os espasmos, um dos sintomas do Alzheimer que afligiam sua mãe, agora estão sob controle. “Hoje, os espasmos são bem menores. No início, ela mexia o braço e a perna de forma involuntária, mas isso diminuiu muito com o uso contínuo do óleo.”
Leia também:
Controle dos sintomas e retardo na progressão da doença: o impacto positivo da Cannabis medicinal
Luiz Henrique finaliza reforçando que o tratamento com Cannabis medicinal tem sido uma opção que trouxe resultados positivos não só no controle dos sintomas, como também na progressão da doença. Ele destaca que, apesar das dificuldades enfrentadas ao longo do processo, a resposta ao uso do óleo tem sido muito positiva.
“O remédio ofereceu uma ajuda substancial para isso e ainda oferece. Acredito que, sem o óleo, a doença poderia ter avançado mais rápido”, finalizou.
Importante!
O uso medicinal da Cannabis no Brasil é permitido desde que com indicação e acompanhamento médico especializado. Acesse nossa plataforma e agende uma consulta com especialistas na prescrição de canabinoides para Alzheimer e outras condições.