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“O que me motiva a continuar prescrevendo é o retorno positivo de quase todos os pacientes”

“O que me motiva a continuar prescrevendo é o retorno positivo de quase todos os pacientes”

Com uma formação diversa, Dra. Rebeca Antunes explora o impacto do Canabidiol na prática médica e no bem-estar dos pacientes

Publicado em

23 de setembro de 2024

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Dra. Rebeca Antunes De Oliveira começou seu interesse pela Cannabis medicinal ainda durante sua primeira graduação, em Farmácia. “Já naquela época, há cerca de 20 anos, eu estudei as propriedades medicinais da Cannabis, especialmente seu papel na inflamação, o que me levou a usá-la em pequenos projetos acadêmicos”, relembra. 

Apesar do preconceito em torno da planta na época, seu fascínio pela fitoterapia a motivou a seguir estudando. Quando entrou na faculdade de Medicina, continuou a explorar o potencial terapêutico da Cannabis, mesmo enfrentando resistências no ambiente acadêmico.

“Ao longo dos anos, me formei em química e também aprendi mais sobre a Cannabis, mas interrompi os estudos por conta do preconceito na época. Depois, fui para a medicina. Já no início da faculdade, queria voltar a estudar sobre a Cannabis medicinal, mas ainda havia muito preconceito, algo que mudou nos últimos cinco ou seis anos”, conta. 

Durante sua terceira graduação, dessa vez em medicina, Dra Rebeca começou a estudar mais profundamente sobre o Canabidiol (CBD). Além disso, também surgiu um interesse pela medicina esportiva. 

“Também me interessei pela medicina esportiva e percebi como a Cannabis poderia ser usada nessa área”, conta. Hoje, embora atenda alguns atletas, a médica conta que seu foco maior é a medicina Canabinoide. 

 “Atualmente, trabalho muito mais com o Canabidiol do que com a medicina esportiva, embora atenda alguns atletas que buscam a Cannabis para questões como ansiedade, depressão e distúrbios do sono”, explica. 

Segundo ela, muitos desses pacientes procuram uma alternativa mais leve a medicamentos convencionais, como os benzodiazepínicos, para melhorar o desempenho e qualidade de vida.

A importância da Cannabis na prática clínica da Dra. Rebeca Antunes 

Quando questionada sobre a relevância da Cannabis como ferramenta terapêutica,  a médica afirma que o Canabidiol pode ser usado sozinho em alguns tratamentos, enquanto em outros ele complementa terapias existentes.

“Em determinados casos, o Canabidiol pode ser o único medicamento necessário. Em outros, ele atua como coadjuvante, complementando tratamentos já existentes.” 

Para ela, o uso da Cannabis depende da condição do paciente e da capacidade de reduzir ou eliminar o uso de outros medicamentos. “Eu vejo muitos pacientes que chegam tomando vários remédios e, com o tempo, conseguimos retirar boa parte deles”, diz.

Ela destaca especialmente seu trabalho com pacientes com doenças graves, como Alzheimer, Parkinson e paralisia cerebral, relatando que muitos deles estavam sem grandes expectativas de melhora antes de iniciar o uso do Canabidiol.

“O que me motiva a continuar prescrevendo, apesar de ainda haver resistência, é o retorno positivo de quase todos os pacientes. Eles relatam melhoras que nunca haviam experimentado antes”, afirma.

Desafios e estigmas no Brasil

Embora os avanços no uso da Cannabis medicinal no Brasil sejam notáveis, Dra Rebeca reconhece que o país ainda enfrenta muitos desafios. “O Brasil é devagar para aceitar coisas novas”, diz. No entanto, com o crescimento do mercado de Canabidiol e o aumento no número de médicos que prescrevem a substância, ela acredita que o progresso seja inevitável.

O risco da banalização e a importância do acompanhamento médico

Apesar do otimismo, Dra. Rebeca faz um alerta importante: o risco da banalização da prescrição da Cannabis medicinal. “Não é como prescrever uma dipirona. Cada paciente responde a doses e óleos diferentes. Se o médico não entender isso, pode acabar causando problemas”, adverte. 

Para ela, é crucial que os médicos estudem a fundo as particularidades da Cannabis e mantenham um acompanhamento próximo com os pacientes, ajustando as doses conforme necessário. Ela também reconhece que muitos médicos saem da faculdade sem a formação adequada sobre o uso da Cannabis, o que contribui para a perpetuação de estigmas. “Esse desconhecimento pode reforçar a ideia errônea de que a Cannabis faz mal, quando, na verdade, o problema está na prescrição inadequada”, conclui.

A trajetória da Dra Rebeca reflete a evolução do uso da Cannabis medicinal no Brasil e os desafios que ainda precisam ser superados para que essa terapia seja acessível e eficaz para todos os pacientes que dela precisam.

Importante!

No Brasil, o uso de Cannabis medicinal só é permitido com a recomendação e prescrição de um profissional de saúde qualificado.

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