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“Viver com leveza, com sono regular, sem dor de cabeça, com bom humor. Isso mudou tudo. Parece simples, mas é transformador.”

“Viver com leveza, com sono regular, sem dor de cabeça, com bom humor. Isso mudou tudo. Parece simples, mas é transformador.”

Diante de um diagnóstico desafiador, Gizele Thame encontrou na Cannabis medicinal um caminho para retomar a qualidade de vida e transformar sua relação com a própria saúde

Publicado em

14 de abril de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Diante do diagnóstico de um tumor cerebral localizado próximo à hipófise — uma glândula do tamanho de uma ervilha, mas  fundamental para a regulação hormonal do corpo —, Gizele Thame se deparou com um cenário desafiador. Por se tratar de um tipo de tumor que não responde a tratamentos convencionais, a única alternativa apontada pela medicina tradicional era a cirurgia.

No entanto, a complexidade do procedimento e suas consequências levantaram preocupações legítimas. A localização do tumor exigiria uma intervenção delicada, com alto risco de impactar diretamente o funcionamento da hipófise. Isso implicaria, segundo os médicos, a necessidade de reposição hormonal vitalícia, com o uso diário de até 22 medicamentos. Para Gizele, que já havia enfrentado um câncer de tireoide e conhecia bem as dificuldades em ajustar esse tipo de medicação, essa perspectiva comprometeria profundamente sua qualidade de vida.

Um novo olhar diante da incerteza

Com a decisão de não realizar a cirurgia, Gizele buscou alternativas para lidar com os impactos físicos e emocionais do diagnóstico. A princípio, enfrentou um período difícil, marcado por insônia, mau humor constante e uma sensação de desamparo. “Eu estava convencida de que ia morrer. Já tinha aceitado isso. Só não queria viver da forma como seria após a cirurgia”, lembra.

Nesse momento de vulnerabilidade, surgiu a sugestão do próprio filho: conhecer mais sobre os usos da Cannabis medicinal. Ainda fortemente marcada por tabus e ideias preconcebidas sobre a planta, Gizele resistiu. “Eu cresci ouvindo que era algo de marginal. Era um medo, um estigma muito forte. Não fazia distinção entre o uso medicinal e o uso recreativo. Foi difícil desconstruir isso.”

Mas a persistência do filho em compartilhar informações e depoimentos de outras pessoas em situações semelhantes começou a fazer diferença. “Foi ouvindo histórias reais, de gente que se tratava com Cannabis, que eu comecei a repensar. Resolvi me informar de verdade, sem preconceito.”

Primeiros sinais de melhora na qualidade de vida 

Gizele iniciou o tratamento com orientação médica. Sua médica, Dra. Eliane, foi cautelosa, mas direta: “não sabemos o que vai acontecer com o tumor, mas todo o entorno da doença — as dores, a ansiedade, a insônia — poderia melhorar rapidamente.” E foi exatamente o que aconteceu.

“Aos poucos, passei a dormir melhor, meu humor mudou, me senti mais tranquila. Era como se eu finalmente estivesse respirando. Dois meses depois, já percebia uma grande diferença na minha disposição e na forma como eu lidava com tudo aquilo.

Acompanhamento e evolução do quadro

Ao longo do tratamento, o acompanhamento por ressonância magnética passou a ser feito de forma periódica.  A expectativa era apenas monitorar a estabilidade do tumor. No entanto, vieram boas surpresas: depois de um ano e meio, a primeira redução significativa foi constatada.

Cinco anos depois, uma nova ressonância revelou outra redução importante. O tumor, classificado como macroadenoma, diminuiu de 1.2 cm para 0.7 cm. Desde então, os exames de controle passaram a ser anuais e, atualmente, Gizele não faz uso de nenhum outro medicamento além da Cannabis.

Rotina com o tratamento

A dosagem utilizada por Gizele foi ajustada de forma individualizada, como é comum nesse tipo de terapia. A fase inicial incluiu três doses diárias de óleo (manhã, tarde e noite), administradas por via oral, com efeitos perceptíveis cerca de 50 minutos após o uso.

“O óleo me dava sono, então eu incluía pausas na rotina para descansar um pouco após cada dose. Com o tempo, à medida que o quadro foi se estabilizando, excluí a dose da tarde e segui com as da manhã e da noite. Durmo bem, acordo disposta e, o mais importante: me sinto viva de verdade.

Qualidade de vida restaurada

Hoje, Gizele afirma com segurança que sua qualidade de vida é muito superior — não apenas em comparação ao período do diagnóstico, mas até mesmo antes de descobrir o tumor.

“Viver com leveza, com sono regular, sem dor de cabeça, com bom humor… Isso mudou tudo. Parece simples, mas é transformador.”

Quebrando o estigma

Um dos aspectos mais importantes para Gizele, hoje, é poder contribuir para a quebra de preconceitos que ainda envolvem a Cannabis medicinal. Ela fala com propriedade, pois passou por esse processo pessoalmente.

“O preconceito que eu tinha era puro desconhecimento. Eu só comecei a mudar quando decidi me informar de verdade. As informações estão aí — artigos, pesquisas, depoimentos, experiências reais. Mas é preciso querer aprender.”

Ela acredita que ações educativas em larga escala, com apoio de políticas públicas e campanhas institucionais, são fundamentais para levar a informação a quem mais precisa. “Hoje, todo mundo já ouviu falar em Cannabis medicinal, mas poucos entenderam de fato o que é. Muitos ainda confundem tudo, têm medo, julgam sem saber.”

Gizele conclui seu relato reforçando o poder da informação e da escuta. “O que me convenceu foram os depoimentos de outras pessoas. Por isso faço questão de contar a minha história. Eu fui ajudada por quem teve coragem de falar — agora, quero ajudar também.”

Importante!

O uso medicinal da Cannabis é legal no Brasil, desde que prescrito por um profissional de saúde habilitado. Para começar um tratamento com canabinoides, é essencial buscar orientação especializada. Em nossa plataforma, você pode agendar uma consulta com um dos mais de 300 profissionais qualificados.

 

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