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Colômbia rejeita Cannabis de uso adulto, mas debate continua

Colômbia rejeita Cannabis de uso adulto, mas debate continua

O Senado da Colômbia disse não a um mercado de Cannabis para uso adulto no país, no entanto a luta pela legalização não vai terminar

Publicado em

21 de junho de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Quase! Após uma longa tramitação e 7 debates no parlamento, a proposta para criar um mercado regulamentado de Cannabis para uso adulto foi negada na Colômbia. Foi na oitava e última votação, que aconteceu no último dia em que a medida poderia ser votada.

Nunca antes a regulamentação da Cannabis foi tão longe na Colômbia. Porém, esse tema vai continuar sendo debatido por integrantes do governo e outros defensores da causa.

Senado rejeitou por 7 votos

A medida precisaria de 54 votos para a aprovação, mas obteve 47. Tiveram maioria, porém não foi o suficiente para aprovar essa proposta de mudança na Constituição colombiana. O deputado Juan Carlos Losada, autor do projeto, foi às redes sociais agradecer pelo apoio da população e afirmou que não é um ponto final na luta antiproibicionista.

Ele escreveu no tweet:
“Estamos tristes, mas convencidos de que demos tudo até o fim. Nunca pensamos em ir tão longe. Hoje temos maiorias, faltavam 7 votos.

Estamos nessa luta há 4 anos e não vamos desistir de escrever uma nova história na luta contra as drogas.

Obrigado!”

O Ministro do Interior da Colômbia, o equivalente ao Ministro da Segurança Pública aqui no Brasil, Luis Fernando Velasco Chaves também demonstrou na sessão do Senado que o governo do presidente Gustavo Petro deve seguir na busca por um fim a guerra às drogas. “Do Governo vamos insistir nessa questão, porque basicamente a proibição só beneficia as máfias”

Como fica a situação da Cannabis na Colômbia?

A rejeição no Senado não impôs retrocessos em outras decisões relacionadas à Cannabis no país. Diferente do Brasil, na Colômbia a planta foi descriminalizada. Assim, cada pessoa pode possuir até 20 gramas de Cannabis para consumo próprio. Esse é um tema que está paralisado no nosso país e o Supremo Tribunal Federal pretende retomar um julgamento após oito anos para determinar, quem sabe, uma quantidade limite.

Além disso, na Colômbia já existe uma produção robusta de Cannabis destinada ao mercado medicinal. Empresas de outras partes do mundo já investiram em cultivos e unidades de processamento no país e eles têm o objetivo de serem um pólo produtor. Estima-se que já tenham chegado U$292 milhões no país em investimentos no setor, principalmente de empresas canadenses.

A indústria de Cannabis na Colômbia exportou mais de U$8 milhões em 2022, sendo que 14% dessas exportações tinham o Brasil como destino. Existe no país desde 2016 uma legislação que impactou na pesquisa e desenvolvimento desse mercado, ela engloba vários processos produtivos e tipos de produto.

Assim como aqui no Brasil, por lá o uso medicinal é bem difundido e exige a orientação de um médico. Portanto, se você quiser começar um tratamento com a Cannabis, é fundamental seguir as recomendações de um profissional habilitado e experiente nesse tipo de prescrição. Aqui na nossa plataforma de agendamentos você encontra mais de 250 médicos que estão preparados para avaliar o seu caso e recomendar o melhor caminho.

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O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos. Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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