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Em Hong Kong, CBD agora é “droga perigosa”

Em Hong Kong, CBD agora é “droga perigosa”

A partir de fevereiro de 2023, o CBD é proibido em Hong Kong e a posse pode terminar em prisão de 7 anos ou perpétua para quem for pego vendendo canabidiol

Publicado em

1 de fevereiro de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

A partir desse mês de fevereiro de 2023, o CBD é considerado uma “droga perigosa” em Hong Kong, assim como no restante da China. A classificação coloca o canabidiol na mesma categoria de substâncias como a cocaína, heroína, fentanyl, metanfetamina e o próprio THC.

Assim, quem for pego com qualquer produto contendo CBD pode pegar até 7 anos de prisão. Já a venda de produtos com o canabinoide pode levar até a prisão perpétua.

Em Hong Kong, cafés infusionados com CBD eram vendidos em estabelecimentos | Foto: AP News

77 mil produtos recolhidos

Enquanto em diversos países do mundo o CBD, assim como outros componentes da planta Cannabis, tem seu valor medicinal reconhecido, no país mais populoso do mundo o caminho é o oposto.

Qualquer produto que contenha canabidiol agora é proibido em toda a China

O anúncio do banimento foi em setembro de 2022. Na época, as autoridades locais alegaram que o CBD, que não é psicoativo, é inseparável e poderia ser convertido em THC, que é psicoativo e já era proibido no país.

No entanto, desde outubro, as autoridades locais disponibilizaram caixas para as pessoas descartarem os produtos com CBD para facilitar a retirada deles de circulação. Em comunicado, o governo anunciou que foram 77,4 mil itens recolhidos.

Produtos com CBD foram recolhidos em Hong Kong | Foto: AP News

Cafés de CBD foram moda em Hong Kong

Antes do banimento, o CBD fazia sucesso na Região Administrativa Especial de Hong Kong. Por lá, haviam cafés onde os clientes podiam consumir bebidas e comidas infusionadas com canabidiol. Desde café a tortas ate CBD solúvel em água eram vendidos nesses estabelecimentos, o primeiro abriu em setembro de 2020 e mal teve 3 anos de vida.

Assim, com o CBD e o THC banidos na China, se fecha um enorme mercado para a Cannabis. O país, que tem a maior população do mundo e a segunda maior economia, considera os canabinoides “drogas perigosas”. Viajantes que forem visitar o país e fazem o uso medicinal da planta não podem levar sua medicação, com risco de serem presos, como ocorreu com a jogadora de basquete Brittney Griner na Rússia.

Imagem de vídeo de 2020, quando os cafés CBD abriam em Hong Kong | Foto: AP News

Aqui, do outro lado do mundo, o uso medicinal da Cannabis segue sendo reconhecido e aplicado. Se você quer começar um tratamento com CBD ou outros canabinoides, é muito fácil. Basta marcar uma consulta com um dos médicos prescritores que estão na nossa plataforma de agendamentos.

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Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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