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ONG de Cannabis medicinal Apepi tem conta do WhatsApp banida

ONG de Cannabis medicinal Apepi tem conta do WhatsApp banida

Rede social alegou suposta promoção ou venda de drogas ilegais, recreativas ou sujeitas a prescrição médica em mensagem enviada para a ONG

Publicado em

17 de março de 2021

• Revisado por

Jornalista, radialista e marqueteiro especialista em Cannabis medicinal.

A associação de pacientes de Cannabis medicinal Apepi, do Rio de Janeiro, teve a conta comercial do WhatsApp, utilizada no atendimento dos mais de 500 associados, banida pelo Facebook, informou a entidade nesta quarta-feira (17). A rede social alegou suposta promoção ou venda de drogas ilegais, recreativas ou sujeitas a prescrição médica em mensagem enviada para a ONG.

No aviso à Apepi, o Whats deu como exemplos de atividades supostamente praticadas pela Apepi a venda de drogas, incluindo maconha e produtos à base de maconha, Acessórios para uso de drogas, como cachimbos e bongos e drogas sujeitas à prescrição médica.

A ONG informou que está providenciando o restabelecimento da conta e avisará caso consiga recuperar o número. “Para caso de emergência, estamos atendendo online por mensagem no Instagram”, orientou.

A presidente da Apepi, a advogada Margarate Brito, lamentou o boicote. Ao Cannabis & Saúde, a ativista disse que a ONG está buscando outras alternativas.

“Esse é um problema que a gente vai ter para o resto da vida. Lá na Califórnia, mesmo depois de 20 anos de legalização, ainda existem problemas parecidos. Então escolher trabalhar com Cannabis é escolher ter problemas para sempre. E não tem outro caminho! Mas a gente procura mudar o sistema dentro dele, a gente não quer se esconder, ir para o Telegram”.

No ano passado, vários profissionais ligados à Cannabis medicinal no Brasil sofreram boicotes nas redes sociais, entre eles está a médica Dra. Ana Gabriela Hounie. A Dra. Hounie é psiquiatra especialista em transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e Síndrome de Tourette. Ela teve banido seu canal no YouTube onde compartilhava conhecimentos sobre as patologias e sobretudo como a Cannabis pode ajudar nos tratamentos.

Aqui no Cannabis & Saúde, já fomos duas vezes alvo de censura das redes sociais. O WhatsApp de atendimento ao público do portal foi banido pelo Facebook em fevereiro e jamais recuperado. Além disso, este jornalista que vos escreve teve a conta do Twitter suspensa por 3 semanas, após uma sequência de tweets sobre Cannabis medicinal, muitos em resposta a políticos proibicionistas. Porém, o Twitter devolveu a conta. Já a médica Ana Hounie não teve a mesma sorte.

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Jornalista, radialista e marqueteiro especialista em Cannabis medicinal.

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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