Patrícia Zuppo, aos 57 anos, sempre manteve uma rotina ativa, com prática de atividade física frequente, ou, pelo menos, sempre que a insônia permitia. “Sempre gostei de treinar e, com o passar dos anos, eu percebi que a qualidade do rendimento era muito impactada pela falta de sono.”
“Eu pegava no sono e, umas duas horas da manhã, eu acordava e enrolava até às 5 horas. Ficava todos os dias muito cansada e arrastava o dia todo assim. Acabava tendo sonolência durante o dia e nada fazia essa sensação melhorar.”
Em busca de solução, buscou tratamentos psiquiátricos. “Passei por zolpidem, rivotril, mas, meu pai tomou Lexotan por 40 anos e acabou com demência por tomar medicação a vida inteira.”
”Isso começou a me assustar porque eu acompanhei sua tentativa de parar de tomar remédio, mas é uma droga. Não conseguia parar, mesmo muito antes da demência. Eu já estava há uns quatro anos tomando a medicação e foi quando meu pai piorou e resolvi parar.”
Um novo tratamento para a insônia
Com a decisão, decidiu dar ouvidos ao seu filho. “Faziam uns três anos que ele estava falando da Cannabis para mim. Só que eu tinha muita dificuldade de aceitar, pois ele fuma muita maconha. Eu demorei para conseguir desvincular o estado que ele ficava do uso medicinal.”
Decidiu que iria pesquisar pelo assunto. Encontrou o portal Cannabis & Saúde, onde encontrou informações que lhe deram toda a segurança e, pela plataforma de agendamento, marcou uma consulta com o médico prescritor Alexandre Assuane Duarte.
“Quando comecei, achei estranho. Tive enjoo, fiquei com a boca seca, tanto que tive uma resistência para aumentar de uma gota. Estava tão decidida a recuperar a qualidade de sono, que fui indo, me adaptando, aumentando aos poucos. Depois de um mês, estava aceitando muito bem.”
Cannabis e a insônia
“Hoje, já tenho seis meses de uso e foi transformador. Melhorou muito a qualidade de sono. Não tem aquela sensação de indução de sono, como as medicações têm. É uma coisa mais natural. Eu nem preciso dormir muitas horas, apenas algumas horas de sono de qualidade.”
“A Cannabis faz toda a diferença, mas é óbvio que ela é parte de um conjunto de coisas. Não adianta tomar Cannabis se eu não tiver determinadas atitudes para a higiene do sono. Tomo a Cannabis e me desconecto. O sono vem de forma natural.”
Ao dormir melhor, Patrícia passou a acordar mais disposta e ter mais disposição para a prática dos exercícios físicos. O que não esperava, é que a Cannabis traria ainda mais benefícios.
“É incrível que eu nunca mais tive dor muscular depois dos treinos. Achei muita coincidência, mas o médico disse que é um possível efeito da Cannabis.”
Propagandista
Após tudo isso, passou a enxergar a Cannabis com outros olhos. “Minha história com meu filho foi pesada. Foram dez anos de luta contra o uso abusivo dele e eu falar de Cannabis hoje soa até como um paradoxo.”
“É falta total de conhecimento associar o vício de uma droga à medicação. Eu mesma, mudei totalmente e sou a maior propagandista. Para insônia, doenças degenerativas, dores, é um tratamento incrível e com pouco efeito colateral. Sou super à favor.”
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