Eduardo Moreno de Abreu Carrilho, de 11 anos, tem enfrentado uma série de desafios devido ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível 1 de suporte.
A mãe de Eduardo, Kátia de Abreu, relatou a busca por tratamentos convencionais que, até então, não haviam apresentado resultados satisfatórios, principalmente em relação à agressividade.
Após tentativas frustradas com três medicamentos farmacológicos, que causaram efeitos rebote, a família optou pela Cannabis Medicinal.
“A decisão foi tomada quando percebemos que os medicamentos não estavam funcionando. Pelo contrário, pioravam os sintomas, causando mais agressividade. Foi aí que buscamos a Cannabis como uma alternativa”, explica.
Resultados visíveis em dois meses
Com o início do tratamento com Cannabis Medicinal, a mudança foi gradual, mas perceptível.
“Após dois meses, o Eduardo começou a ficar menos agressivo. A melhora foi clara, especialmente nos momentos de frustração, que antes resultavam em reações violentas”, conta.
Acompanhado de perto pelo neurologista, Eduardo passa por consultas regulares a cada três meses, e até o momento, não foram observadas alterações negativas no quadro e sua qualidade de vida melhorou significativamente.
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Melhora expressiva na agressividade
Kátia conta que o filho mudou durante momentos de frustração, especialmente no esporte. “Antes do tratamento com a Cannabis Medicinal, quando Eduardo perdia em alguma competição ou atividade, ele demonstrava reações agressivas e autolesivas, como se auto mutilar e chutar objetos”, conta.
Após começar o tratamento, ela notou uma grande melhora nesse comportamento.
“Agora, ele tenta controlar suas emoções, respirando fundo para se acalmar e evitar reações impulsivas”, conta a mãe que expressa sua felicidade com essa melhoria, já que o tratamento ajudou seu filho a ter uma resposta mais equilibrada a situações que antes eram difíceis de lidar emocionalmente.
O preconceito e a falta de informação sobre a Cannabis Medicinal
Apesar dos benefícios evidentes do tratamento, a mãe de Eduardo aborda a questão do preconceito em relação à Cannabis Medicinal.
“Eu mesma fiquei apreensiva no começo, e percebo que o estigma ainda é grande. As pessoas não sabem que existem diferentes tipos de Cannabis, como a para dor, ou para tratamentos como o do Eduardo. Precisamos de mais informação e divulgação para desmistificar o uso e combater o preconceito”, afirma.
Ela também aponta que é necessário mais espaço para explicar os efeitos reais e benéficos da Cannabis.
“Informar a população sobre as diferenças entre os tipos de Cannabis e suas finalidades é um passo importante para quebrar esse estigma”, finaliza.
O tratamento com Cannabis Medicinal tem mostrado resultados promissores para Eduardo, trazendo-lhe uma melhor qualidade de vida e permitindo uma convivência mais equilibrada com os desafios do TDAH e do TEA.
A história de Eduardo e sua mãe é um exemplo de como alternativas terapêuticas podem transformar realidades quando os tratamentos tradicionais falham.
Importante!
No Brasil, o uso de Cannabis para fins medicinais é permitido, desde que seja feito sob a orientação e acompanhamento de um profissional qualificado.
O primeiro passo é agendar uma consulta com um médico especializado na prescrição de Cannabis. Durante essa consulta, o profissional avaliará sua condição de saúde e determinará se o uso de canabinoides é adequado para o seu caso. Após a avaliação, o médico fornecerá uma prescrição com a dose e o tipo de produto mais indicado para você.
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