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Setembro Amarelo do “quiet quitting” ao Burnout

Setembro Amarelo do “quiet quitting” ao Burnout

Para o burnout, o quiet quitting. O esgotamento do trabalho agora recebeu uma reação da geração Z com o “quiet quitting”, a ideia de que não vale a pena se esforçar demais no trabalho.  No Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, o ambiente e a prática de trabalho tóxicos tem atenção e não são mais normalizados, principalmente para quem nasceu a partir de 1995. 

Publicado em

27 de setembro de 2022

• Revisado por

Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

quiet quitting

O Setembro Amarelo é o mês da prevenção ao suicídio e uma oportunidade para falarmos ainda mais sobre a importância da saúde mental. Recentemente a questão do suicídio se relacionou diretamente com o burnout no Brasil. 

Um jovem estagiário de um famoso escritório de advocacia de São Paulo tentou cometer suicídio no ambiente de trabalho após uma jornada de 12 horas. O fato desencadeou uma enxurrada de denúncias de outros jovens sobre as exigências que sofrem. 

“Burnout pode sim gerar crises de ansiedade”, destaca Dr. Pietro Vanni sobre o esgotamento do trabalho. Embora definir o diagnóstico de burnout seja um desafio, é necessário uma atenção a este fenômeno cada vez mais comum no mercado. E que lamentavelmente pode desencadear problemas de saúde. 

O  “quiet quitting” como resposta ao burnout

Certamente você já ouviu falar no “quiet quitting”: a ideia inicial era que a expressão significava apenas uma demissão silenciosa. Mas o conceito vai além, revelando a atitude da geração Z que chega ao mercado de trabalho e vai contra a ditadura do workaholic. Ou seja, o quiet quitting é simplesmente quando um colaborador faz apenas o mínimo que deve ser feito. A expressão pode ser traduzida como uma “desistência silenciosa”. 

Segundo matéria da Revista Você S/A o quiet quitting gerou amplo debate entre os adeptos e os profissionais que acreditam que apenas a doação completa ao trabalho pode gerar grandes performances.

O fim do lado pessoal x lado profissional

Especialistas de recursos humanos afirmam que a prática do quiet quitting não é nova.  Porém chegou mais forte com a entrada da geração Z, quem nasceu após 1995, nas grandes empresas. Fato é que pessoas mais jovens sentem que para se engajar em uma função é necessário um propósito maior. Uma pesquisa da consultoria americana Gallup mostrou que  33% dos americanos não são engajados ao que fazem em troca de salário.

Eu como jornalista, e nascida em 1986, sinto-me extremamente privilegiada em trabalhar com Cannabis, planta em que amo estudar e escrever sobre. Mas, honestamente, entendo e reconheço a legitimidade da geração Z que prima pelo equilíbrio. E principalmente: que sepultou de vez o velho conceito que divide a vida profissional e pessoal. 

“Se a vida pessoal entra em desajuste isso impacta a vida profissional, ao contrário também. É fundamental entender que o indivíduo é um ser integral. Não tem como desvincular o lado profissional do lado pessoal”, destaca a Dra. Andréa Toledo, prescritora de Cannabis medicinal. Fato é que a saúde mental deve estar em primeiro lugar sempre.

quiet quitting

Cannabis para tratar o burnout

“A Cannabis pode evitar o burnout. A indicação do Canabidiol é para qualquer situação que você tenha nível de estresse elevado. Na verdade, para evitar o burnout é indicado. Ou seja, você está passando por um mês complicado no trabalho, tem um prazo para entregar e está começando afetar sua vida”, explica o Dr. Vanni. 

Além disso, o psiquiatra destaca que ainda não existe uma indicação formal. Mas afirma que o CBD pode ser imprescindível na travessia de momentos de estresse crônica da nossa vida: 

“Por que não introduzir o Canabidiol para você passar esta fase de vida? Pois é muito fácil falar: “o trabalho está me afetando e a solução seria parar de trabalhar”. Mas você tem que trabalhar, pois tem que pagar os boletos, né? Então ele pode entrar quando a gente notar que esse estresse está ficando mais elevado e se tiver no Burnout em si, o CBD pode atuar também na recuperação da crise”.

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Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos. Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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