Hoje a presidente da Associação Girassóis Fibromiálgicos do Extremo Sul Catarinense fala sorrindo e se emociona ao lembrar das dificuldades enfrentadas na vida devido a fibromialgia. A dor constante. A falta de um sono profundo e restaurador. A depressão. Os efeitos colaterais dos medicamentos tradicionais.
Foram momentos de vida difíceis na vida de Giselli Cunha, porém, superados, como ela afirma após um sorrisão durante nossa entrevista.
“Já havia tentado suicídio quatro vezes. Por conta de não ter mais esperança. A medicação e a consulta eram caras. E não sabia qual era o melhor tratamento. O CBD diminuiu a dor e trouxe energia. Hoje luto pelos direitos. Hoje temos inclusive a UNESC com pesquisa que pode abrir até sobre fibromialgia. E isto nos dá muito mais segurança para usar o CBD”, pontua.
Giselli também destaca a importância da conscientização, do apoio legal e das alternativas de tratamento como o uso de Cannabis, que tem trazido mais energia e sono de qualidade, permitindo uma vida mais ativa e menos dependente de medicações fortes.
Da resistência ao orgulho: o CBD como uma grande virada na vida depois de uma noite com sono profundo
A dor crônica da fibromialgia impõe uma luta constante por qualidade de vida. Inicialmente Giselli foi relutante a usar o CBD em seu tratamento, influenciada por estigmas associados e pela ideia equivocada de que não era um tratamento ou que não existiam evidências científicas.
Mas Giselli encontrava-se aprisionada em um ciclo de insônia debilitante e medicação pesada. A ausência de sono profundo desencadeava uma depressão profunda, enquanto os medicamentos convencionais, incluindo relaxantes musculares, cobravam um preço alto, comprometendo a função renal.
“Lutei muito contra o uso do óleo, tinha vergonha e barreiras. Imaginava que era como fumar. Quando comecei a usar o óleo eu dormi uma hora com sono profundo. Foi inacreditável. Liguei para as amigas para contar a novidade. Tomava muita medicação e estavam me levando à morte. A gente não imagina o mal que medicamentos podem nos fazer, como, por exemplo, relaxantes musculares. Meu rim estava sofrendo com efeitos colaterais e foi aí que comecei a usar o CBD e na primeira semana comecei a dormir, na segunda comecei a voltar às atividades. E com o tempo abandonei as outras medicações”.
A importância do acolhimento de pessoas com fibromialgia
Sabemos que para entender a fibromialgia é necessário empatia e sensibilidade, já que a condição é complexa e silenciosa. Não é à toa que o Dia Mundial da Fibromialgia, celebrado em 12 de maio, visa aumentar a conscientização sobre essa condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A data é uma oportunidade para a comunidade médica, pacientes e familiares se unirem na luta contra a fibromialgia e na busca por uma melhor qualidade de vida.
E é isso que traz muito alívio a Giselli: “Não me sinto sozinha com a crescente atenção que a fibromialgia tem recebido”.
“A dor da fibromialgia é muito grande mas muitas mulheres não conseguem vencer a dor. Por isso é tão difícil e importante este movimento. Nossa dor é 24h, não temos natal e nem ano novo”
Um diagnóstico de fibromialgia: Perspectivas e caminhos para o futuro
Para Giselli, receber um diagnóstico de fibromialgia pode ser um momento de grande impacto, permeado por incertezas e questionamentos. No entanto, ela defende que é imprescindível abordar essa nova realidade com esperança e proatividade. “O diagnóstico precoce é fundamental, pois abre portas para um manejo eficaz da condição e a preservação da qualidade de vida”.
Além disso, a informação é uma ferramenta poderosa. A crescente visibilidade da fibromialgia, impulsionada pelas redes e pela disseminação do conhecimento, permite que os pacientes se sintam mais informados e capacitados para buscar o tratamento adequado. Esta semana também foi lançada a rede Fibromiálgicas, exclusiva para quem tem a condição.
Embora a jornada com a fibromialgia possa ser desafiadora, é importante manter a esperança e explorar todas as opções terapêuticas disponíveis. A experiência individual de cada paciente é única, e o que funciona para um pode não funcionar para outro. Nesse contexto, Giselli indica que a Cannabis medicinal tem demonstrado potencial para aliviar os sintomas da fibro.
Quando questionada sobre o que você diria para alguém que acabou de descobrir o diagnóstico de fibromialgia, Gi é direta:
“Não desista, quando você tem o diagnóstico cedo você tem qualidade de vida, com as redes temos mais visão e conhecimento da doença. A fibromialgia não tem cura, é necessário tratar o quanto antes. E todo o paciente deveria ter acesso à Cannabis, em 27 anos usei vários tratamentos e não deu certo. Com a Cannabis consigo falar sem chorar, a minha situação mudou, pois com esperança tudo muda e quero que todas as pessoas com fibromialgia vivam melhor também”, finaliza.
Como incluir a Cannabis no tratamento
Você também pode incluir produtos com Cannabis na sua rotina de cuidados, para isso é necessário que um profissional da saúde acompanhe todo o processo. Acesse nossa plataforma de agendamento, você pode marcar uma consulta com um médico experiente nesse tipo de prescrição. São mais de 300 opções de diferentes especialidades para você escolher. Então, acesse já a nossa plataforma e marque sua consulta!