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A Cannabis e o tratamento de doenças raras

A Cannabis e o tratamento de doenças raras

A Cannabis é eficiente e segura para tratar diversas doenças que consideramos raras, como esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica

Publicado em

28 de fevereiro de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

No Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no dia 28 de fevereiro, lembramos a população em geral e os órgãos públicos para essas condições e também como a Cannabis pode ajudar os pacientes.

Consideramos que uma doença é rara baseado em uma estatística, se ela afeta até 65 pessoas a cada 100 mil, ela é rara. Dentre as doenças raras, destacamos a esclerose lateral amiotrófica e a esclerose múltipla. Falamos sobre essas patologias na live sobre o uso da Cannabis no tratamento de doenças neurodegenerativas raras com o neurologista Marcelo Pereira.

E para celebrar o Dia Mundial das Doenças Raras, conversamos com o Dr. Beny Schmidt, que lidera o laboratório de Patologia Neuromuscular da Unifesp, para lembrar como a Cannabis pode ser útil em muitos casos. Ele é médico patologista e reabilita os pacientes usando a inteligência neuromuscular.

Qualidade de vida acima da cura

Em muitos casos, quem se recebe o diagnóstico de uma doença rara está se deparando com uma condição sem cura. No entanto, é importante lembrar que é possível ter qualidade de vida e bem-estar convivendo com uma condição rara.

Dr. Schmidt destacou que o uso da Cannabis em pacientes com doenças raras é mais comum para controlar convulsões e possibilitar uma melhor qualidade de vida:

“A nossa experiência é, geralmente, em pacientes que cursam com crises convulsivas. Passando daí, existe aquilo que a gente chama de reabilitação, que é a palavra chave das doenças raras. Todos os familiares de pessoas que têm doenças raras, tem que guardar pra sempre só um nome: reabilitação.

Dr. Beny Schmidt é fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular da Unifesp

A pergunta a ser feita no caso de uma doença rara qualquer, não é simplesmente o diagnóstico ou o rótulo, ou se tem cura ou não. É importante saber como vai viver, como será a qualidade de vida.”

Preconceito dos médicos

Mesmo com os benefícios observados pela ciência, a Cannabis segue enfrentando o preconceito dos médicos. Por isso, dr. Schmidt, que prescreve canabidiol para seus pacientes, ainda vê poucos colegas aproveitando o potencial dos canabinoides:

“A introdução da cannabis na medicina é lenta, como tudo aquilo que fere a moral de alguns ou crenças de outros. Tem que vencer muitos obstáculos, como o preconceito de muitos colegas.

A Cannabis vem sendo utilizada em casos de pacientes convulsivos e tem sido benéfica na maioria dos casos.”

Nesse sentido, o preconceito com os tratamentos com Cannabis é prejudicial para os próprios pacientes. Nos casos de doenças raras, é mais eficiente quando há uma abordagem multidisciplinar, com profissionais de diversas especialidades. Portanto, eles precisam estar em sintonia quanto a melhor forma de reabilitar aquela pessoa.

Você também pode começar um tratamento com Cannabis para alguma condição mais rara ou para doenças mais comuns, são mais de 30 patologias que podem ser tratadas com a planta. O primeiro passo é ter uma recomendação médica e isso é muito fácil aqui na nossa plataforma de agendamentos. Por lá, você encontra mais de 200 médicos prescritores de diversas especialidades que estão prontos para te orientar.

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