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Cannabis é eficaz em tratamento de tipo raro de câncer no fígado

Cannabis é eficaz em tratamento de tipo raro de câncer no fígado

Publicado em

7 de janeiro de 2022

• Revisado por

Jornalista responsável por contar inspiradoras histórias de médicos prescritores de Cannabis medicinal e pacientes cuja qualidade de vida foi transformada pelas propriedades terapêuticas dos fitocanabinoides.

Em estudo realizado em universidade tailandesa, pacientes com um agressivo câncer hepático apresentaram maior taxa de sobrevida quando em tratamento com Cannabis 

O hepatocelular-colangiocarcinoma é um tipo de câncer extremamente raro e agressivo que ataca o fígado. Em média, atinge uma a cada dois milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, na província de Khon Kaen, no nordeste da Tailândia, esse número cresce assustadoramente. 

Por lá, a cada cem mil pessoas, 118 sofrem com esse tipo de câncer. A alta ocorrência, mais de cem vezes maior que a média global, fez da província o lugar ideal para observar o impacto da Cannabis medicinal na sobrevida dos pacientes.

Desde fevereiro de 2019, o tratamento com fitocanabinoides é legalizado na Tailândia, sendo o primeiro país do sudeste asiático a regulamentar o uso medicinal da Cannabis

Pacientes com câncer, como o hepatocelular-colangiocarcinoma, contam, além dos procedimentos tradicionais, com o acesso aos benefícios dos canabinoides, mas nenhum estudo havia analisado o impacto na taxa de sobrevivência dos pacientes.

Cannabis para tratamento de câncer

Com esse objetivo, pesquisadores da Universidade Mahasarakham analisaram o prontuário de 491 pacientes diagnosticados com esse tipo de câncer de fígado, sendo 404 sob tratamento convencional e outros 87 submetidos ao tratamento com a Cannabis. Os pacientes foram recrutados de quatro hospitais terciários e dois secundários em cinco províncias no nordeste da Tailândia.

Aqueles submetidos ao tratamento convencional, com cirurgia e quimioterapia, apresentaram uma taxa de sobrevivência de menos de um mês (0,83). Um número bem inferior ao de outros estudos, que apresentaram uma taxa de sobrevivência de 4,3 meses após o diagnóstico. 

Mesmo quando comparado a esses outros estudos, os resultados apresentados pelos pacientes em tratamento com a Cannabis medicinal foi animador: sobreviveram, em média, 5,66 meses. 

Conclusão

“O grupo de Cannabis medicinal teve um aumento na taxa de sobrevivência pós-diagnóstico de hepatocelular-colangiocarcinoma”, escreveram os pesquisadores. “Nossos achados apoiam a importância do acesso precoce à clínica de Cannabis paliativa antes da terminalidade do câncer e acelerando na fase próxima à morte.”

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Jornalista responsável por contar inspiradoras histórias de médicos prescritores de Cannabis medicinal e pacientes cuja qualidade de vida foi transformada pelas propriedades terapêuticas dos fitocanabinoides.

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