Diante do número de evidências clínicas a favor do Canabidiol, muitos profissionais da ginecologia passaram a usá-lo como parte de uma terapia abrangente para sintomas de condições que afetam a saúde da mulher.
Os profissionais devem, no entanto, estar cientes das aplicações e se preparar para aconselhar suas pacientes sobre os benefícios, efeitos adversos e as limitações do uso de Canabidiol na ginecologia.
Ficou interessado nas possibilidades do Canabidiol na ginecologia? Então, prossiga com a leitura, onde você aprenderá sobre:
- Quais são os benefícios do Canabidiol na ginecologia?
- Quais estudos apoiam o uso do Canabidiol na ginecologia?
- Quais formatos de administração do Canabidiol na ginecologia
- Quais as contraindicações do uso de Canabidiol na ginecologia?
- Quais critérios avaliar antes de prescrever Canabidiol na ginecologia?
Quais são os benefícios do Canabidiol na ginecologia?
O campo da ginecologia tem testemunhado avanços na forma como a saúde da mulher é abordada, especialmente com a introdução de terapias alternativas como o uso do Canabidiol.
Derivado da planta Cannabis, o Canabidiol tem sido objeto de pesquisa por sua capacidade de aliviar sintomas associados a condições comuns na saúde feminina, como dores pélvicas crônicas, endometriose e TPM.

Diferentemente dos tratamentos convencionais, que muitas vezes vêm acompanhados de efeitos colaterais e alterações hormonais, o Canabidiol atua em mecanismos biológicos já presentes no organismo.
A ciência por trás de seus benefícios está intimamente ligada ao sistema endocanabinoide, um complexo de receptores e substâncias presentes no corpo humano que ajudam a regular funções como dor, inflamação e humor.
Vamos explorar mais profundamente como o Canabidiol atua em cada uma dessas condições.
1. Alívio de dores pélvicas e menstruais
Dor pélvica crônica afeta aproximadamente uma em cada sete mulheres. Atualmente, existe uma variedade de tratamentos, no entanto, eles nem sempre são plenamente eficientes para todos os casos.
A respeito disso, um estudo transversal de 2024 foi realizado ao longo de seis meses com o objetivo de investigar o uso de Cannabis e CBD em pacientes com dor pélvica crônica (DPC).
A pesquisa incluiu pacientes de clínicas ginecológicas, das quais 90 completaram as pesquisas.
Os resultados mostraram que 66,7% das pacientes usaram CBD para manejar essa condição. Destas, 90% relataram usar essas substâncias para auxiliar a saúde mental, dismenorreia e problemas de sono.
O mecanismo que explica essa prevalência é fascinante. O Canabidiol atua diretamente nos receptores TRPV1, que são responsáveis por detectar e regular a sensação de dor.
Quando esses receptores são ativados pelo Canabidiol, eles ajudam a reduzir a inflamação e a dor.
Isso significa que, ao usar o Canabidiol, muitas pacientes experimentam alívio sem a necessidade de analgésicos tradicionais, que frequentemente levam a problemas no fígado e rins.
Além disso, estudos mostram que o Canabidiol também pode diminuir a liberação de substâncias químicas associadas à percepção exagerada da dor.
2. Tratamento de sintomas da endometriose
A endometriose é uma condição ginecológica que afeta de 10% a 15% das mulheres no período reprodutivo e até metade das mulheres com dor pélvica crônica e/ou infertilidade.
Estima-se que o número de mulheres com endometriose seja de 8 milhões no Brasil e mais de 190 milhões no mundo.
Diferente do mecanismo relacionado à dor pélvica, o Canabidiol atua na endometriose ao regular os receptores CB2 no sistema endocanabinoide.
Esses receptores estão envolvidos na resposta imunológica e inflamatória do corpo. Ao estimular o CB2, o Canabidiol consegue reduzir os processos inflamatórios que exacerbam as lesões endometriais.
Essa ação não apenas alivia a dor, mas também pode ajudar a limitar a progressão da condição.
Estudos in vitro mostraram que, um agonista do receptor CB1 e CB2 (WIN 55212-2) pode levar a uma diminuição no tamanho do nódulo em modelos animais.
Os autores concluem que essa ação ocorre por meio da inativação da via da proteína quinase e que o uso de CBD parece ser um tanto promissor para o tratamento da endometriose profunda.
Outro benefício significativo do Canabidiol para a endometriose é seu impacto no relaxamento muscular. Muitas mulheres relatam que a tensão muscular causada pela inflamação contribui para o desconforto contínuo.
Ao agir como um relaxante natural, o Canabidiol melhora o bem-estar geral, reduzindo os episódios de espasmos e promovendo um estado de maior conforto.
3. Alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual (TPM)
Irritabilidade, ansiedade, dores no corpo e até dificuldade para dormir fazem parte de um ciclo que parece inevitável para muitas mulheres.
Embora tratamentos hormonais sejam prescritos, eles nem sempre oferecem alívio consistente – e, em alguns casos, podem agravar os sintomas. É aí que o Canabidiol entra em cena.

O Canabidiol age na TPM por meio dos receptores de serotonina, especialmente o 5-HT1A, que auxilia na regulação do humor e da ansiedade.
Ao ativar esses receptores, o Canabidiol ajuda a equilibrar os níveis de serotonina no cérebro, promovendo uma sensação de calma e estabilidade emocional.
Esse efeito é especialmente útil para quem sofre de mudanças bruscas de humor ou ansiedade severa durante o período pré-menstrual.
E por ser relaxante muscular, o CBD tem um efeito direto nos músculos uterinos, aliviando a tensão e as contrações que são comuns nesse período.
Isso ajuda a reduzir as dores abdominais e, em muitos casos, melhora a qualidade do sono, permitindo que as pacientes enfrentem a TPM com menos sofrimento e mais disposição.
4. Auxílio nos sintomas da menopausa
Ondas de calor, irritabilidade, insônia e mudanças drásticas no humor são alguns dos desafios que muitas mulheres encontram nesse período.
O que torna o Canabidiol especial aqui é sua capacidade de “conversar” com o sistema endocanabinoide do corpo. Ele ajuda a equilibrar funções que, durante a menopausa, parecem sair do eixo.
Por exemplo, muitas mulheres relatam que o Canabidiol ajuda a reduzir as ondas de calor. Isso ocorre porque ele pode influenciar o sistema termorregulador do cérebro, ajudando a regular a temperatura corporal.
A insônia é outro problema comum durante a menopausa, mas o Canabidiol pode atuar promovendo um sono mais profundo e reparador.
Ele não “apaga” como os medicamentos para dormir, mas cria um estado de relaxamento que facilita o descanso natural. E quem dorme bem geralmente enfrenta melhor o dia seguinte, com mais energia e menos irritação.
Há benefícios também no equilíbrio emocional. Suas propriedades calmantes agem diretamente no sistema nervoso, aliviando a irritabilidade e aquela sensação de estar à flor da pele.
5. Ação anti-inflamatória em condições ginecológicas
De endometriose a cistos ovarianos, passando por infecções crônicas, a inflamação pode ser a vilã por trás de muitos sintomas difíceis de controlar.
O Canabidiol, nesse caso, é aliado na redução da inflamação de forma muito mais segura que os AINEs e outros fármacos com propriedades anti-inflamatórias.
Ao contrário de medicamentos convencionais, o Canabidiol age interagindo com os receptores celulares que comandam a produção de substâncias inflamatórias.
Ele ativa receptores específicos, como os PPAR-gama, que ajudam a “desligar” os processos inflamatórios desnecessários. Isso é relevante para condições como a endometriose.
Pacientes com essas condições frequentemente relatam que o Canabidiol não só reduz a dor, mas também melhora sintomas secundários, como fadiga e desconforto abdominal.
Além disso, há o fato de o Canabidiol ter propriedades antioxidantes, o que significa que ele também combate os radicais livres que contribuem para o agravamento dessas condições.
6. Redução da ansiedade e depressão
Ansiedade e depressão afetam o corpo, o trabalho, os relacionamentos e até mesmo a saúde ginecológica.
Mulheres que enfrentam condições como TPM, endometriose ou menopausa frequentemente relatam que os sintomas emocionais podem ser tão debilitantes quanto os físicos.
Novamente, o segredo do Canabidiol neste contexto está em sua interação com os receptores de serotonina no cérebro – os mesmos que são alvo de muitos antidepressivos.

Mas, ao contrário das abordagens convencionais, o Canabidiol não bloqueia ou força processos químicos. Ele age de forma mais natural, incentivando o cérebro a produzir e utilizar serotonina de maneira eficiente.
O resultado? Um humor mais estável, menos ansiedade e uma sensação de controle sobre as emoções.
Outra vantagem é que o Canabidiol também reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. É por isso que muitas pacientes buscam o
Canabidiol para gerenciar crises de ansiedade ou episódios depressivos.
Além disso, seu impacto positivo no sono faz com que o corpo tenha uma chance de se regenerar, o que, por sua vez, ajuda a enfrentar melhor os desafios emocionais.
Cabe frisar que Canabidiol não é uma solução única, mas uma ferramenta que pode ser integrada a um plano de cuidado mais amplo. Seja combinando com terapia, exercícios ou outros tratamentos, ele oferece um ponto de apoio.
Quais estudos apoiam o uso do Canabidiol na ginecologia?
Um estudo de 2022 teve como objetivo avaliar as evidências atuais sobre o uso de Canabidiol para o alívio dos sintomas de condições ginecológicas em mulheres.
A busca foi realizada em várias bases de dados, focando em artigos que envolviam mulheres adultas não grávidas.
Foram incluídos estudos de ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte e estudos transversais que investigaram o uso de canabinoides para dor ginecológica, como dor pélvica crônica, endometriose e cistite intersticial.
A pesquisa avaliou 16 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. A maioria usava a Cannabis de forma inalável ou oral, com dosagens de THC e CBD de 70 mg a 2.000 mg.
Os resultados mostraram que 61% a 95,5% das participantes relataram alívio da dor.
Todos os estudos de coorte prospectivos e um ensaio clínico randomizado usando medicamentos combinados indicaram uma redução significativa da dor após três meses de tratamento.
Apesar de ser um campo em investigação, os dados e especialistas sugerem que a Cannabis e seus derivados podem ser úteis para muitas mulheres no manejo da dor associada a condições ginecológicas.
É o que diz a Dra. Andréa de Cássia, em LIVE para o portal Cannabis & Saúde. Clique aqui para conferir a LIVE completa e entenda como o CBD pode influenciar processos fisiológicos da saúde da mulher.
Quais formatos de administração do Canabidiol na ginecologia
A ginecologia tem acolhido novas abordagens para o cuidado com a saúde feminina, sempre em busca de opções que sejam mais eficazes, menos invasivas e que respeitem a individualidade de cada paciente.

É nesse cenário que os produtos derivados do Canabidiol têm encontrado espaço. Não estamos falando de soluções milagrosas, mas de alternativas que oferecem flexibilidade e que se adaptam a diferentes estilos de vida.
Se tratando de terapias com Canabidiol, a diversidade é uma das maiores vantagens. Cada método foi pensado para atender um tipo específico de situação ou preferência pessoal.
Vamos explorar as principais formas de uso e entender como elas se encaixam na prática ginecológica.
1. Cápsulas e comprimidos
Quem nunca recorreu a uma cápsula ou comprimido como solução prática para algum problema? Não é à toa que essa forma de administração é tão popular.
Quando falamos de Canabidiol, as cápsulas se destacam pela precisão da dosagem e pela discrição no uso. É só engolir com um copo d’água e seguir com o dia.
No universo ginecológico, elas brilham em casos que pedem efeitos prolongados e consistentes, especialmente úteis para pacientes que lidam com dores crônicas relacionadas à endometriose ou sintomas de TPM.
Com o Canabidiol em cápsulas, é possível manter níveis constantes do composto no organismo, sem precisar se preocupar com ajustes frequentes.
Outro ponto forte é que, para muitas mulheres, incluir uma cápsula na rotina é algo natural, já que muitas já tomam outros medicamentos regularmente.
2. Cremes e pomadas tópicas
Agora, vamos pensar em algo mais localizado. Sabe quando o problema está ali, na pele ou nos músculos, e tudo que a paciente quer é alívio direto? É aí que entram os cremes e pomadas à base de Canabidiol.
Eles são aplicados diretamente na área afetada e começam a agir quase imediatamente, sem precisar passar por todo o processo digestivo que as cápsulas enfrentam.
Na ginecologia, isso é útil para desconfortos vulvares ou dores musculares ligadas ao ciclo menstrual. É como uma abordagem sob medida: a paciente aplica onde dói e sente os benefícios no local.
Além disso, muitos desses produtos vêm enriquecidos com ingredientes hidratantes e calmantes, oferecendo um cuidado extra para a saúde íntima.
3. Supositórios
Aqui, vamos entrar em um terreno menos familiar para algumas pessoas: os supositórios. Antes de torcer o nariz, vale a pena entender por que eles são tão eficazes.
Esse método oferece uma absorção quase imediata, porque o Canabidiol entra em contato direto com a mucosa vaginal. É como um atalho para os efeitos, sem passar pelo fígado ou pelo estômago.
Para muitas condições ginecológicas, como dores severas da endometriose ou inflamações, os supositórios são uma opção a ser considerada.
Claro, não é o método mais intuitivo, e pode exigir um pouco de adaptação, mas os resultados frequentemente compensam qualquer desconforto inicial.
4. Óleo em gotas ou spray
Se existe um formato que grita “versatilidade”, é esse. Com algumas gotas, a paciente pode ajustar a dosagem ao longo do dia, dependendo de como se sente.
É ideal para quem está começando e ainda não sabe exatamente o que funciona melhor. O óleo costuma ser usado sublingualmente, o que significa que ele é absorvido pela mucosa da boca e age rapidamente.
Além disso, o formato líquido permite que ele seja combinado com outros produtos ou até mesmo adicionado à alimentação. Para quem valoriza autonomia e controle sobre o tratamento, é uma escolha que faz sentido.
No fim das contas, a diversidade de formatos de administração é uma das grandes forças do Canabidiol na ginecologia.
Não existe uma abordagem única que sirva para todas; cada mulher pode encontrar o método que se alinha melhor às suas necessidades e rotina. E isso, por si só, já é um grande avanço na forma de cuidado da saúde feminina.
5. Comestíveis
Quem nunca quis aliar cuidado à saúde com algo prazeroso? Estamos falando de chocolates, balas e até bebidas enriquecidas com Canabidiol, que podem se tornar parte da rotina sem qualquer incômodo.
No contexto ginecológico, os comestíveis são especialmente úteis para aquelas situações que pedem alívio gradual e duradouro, como sintomas prolongados de TPM ou desconfortos associados à menopausa.
Diferente de outros métodos, os comestíveis passam pelo sistema digestivo antes de entrar em ação. Isso significa que, embora os efeitos demorem um pouco mais para aparecer, eles tendem a durar mais tempo.
E o melhor? É uma forma de administração que não chama atenção. É prático, discreto e, sejamos sinceros, até gostoso.
Claro, é preciso cuidado. Como o efeito demora a chegar, há quem exagere na dose achando que nada está acontecendo. É aí que mora o perigo. Por isso, paciência e orientação são imprescindíveis para que o uso seja seguro.
6. Inalação
A inalação talvez seja o método mais direto de sentir os efeitos do Canabidiol. Em poucos minutos, o composto entra na corrente sanguínea através dos pulmões, trazendo alívio rápido.
Isso é uma ótima notícia para mulheres que enfrentam crises agudas, como cólicas intensas ou dores relacionadas à endometriose.
No entanto, esse formato é um pouco controverso para quem nunca usou vaporizadores ou dispositivos semelhantes. Embora seja eficaz, não é tão intuitivo quanto tomar uma cápsula ou aplicar um creme.
Além disso, nem todas as pacientes se sentem confortáveis com a ideia de inalar algo, o que é totalmente compreensível.
Ainda assim, a inalação tem seu lugar como forma de administração, já que o método inalatório oferece uma resposta quase imediata, permitindo que a pessoa retome suas atividades rapidamente.
Vale ressaltar que, para garantir segurança, é preciso usar produtos de qualidade, livres de aditivos prejudiciais. E, claro, ter um acompanhamento médico para garantir que essa seja a melhor opção para cada caso.
Quais as contraindicações do uso de Canabidiol na ginecologia?
Como qualquer substância, ele tem suas contraindicações, e é preciso que essas sejam consideradas antes de começar o uso.
Primeiro, é importante mencionar as gestantes e lactantes. Apesar do crescente interesse pelo Canabidiol, ainda não há estudos conclusivos suficientes sobre os efeitos do composto durante a gravidez ou no leite materno. Por isso, na dúvida, a recomendação é evitar.

Outro ponto é o uso combinado com medicamentos hormonais, como pílulas anticoncepcionais ou tratamentos de reposição hormonal.
O Canabidiol pode interferir no metabolismo dessas substâncias, comprometendo sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais.
Pacientes com alergias a componentes naturais também precisam ficar atentas. Embora raro, é possível que alguém tenha reações adversas ao Canabidiol ou aos excipientes usados em sua formulação.
Cabe frisar também que nem todo mundo reage ao Canabidiol da mesma maneira. Algumas pessoas podem sentir efeitos colaterais leves, como sonolência, boca seca ou até alterações no apetite.
Isso geralmente é resolvido com ajustes na dose, mas reforça a importância de começar devagar.
Vale destacar que o Canabidiol, embora seguro para a maioria das pessoas, não substitui tratamentos médicos convencionais. Ele deve ser encarado como um complemento, e não como a solução definitiva.
Quais critérios avaliar antes de prescrever Canabidiol na ginecologia?
O uso de Canabidiol na ginecologia está ganhando espaço, e muitos profissionais já o consideram uma alternativa interessante para tratar condições que afetam a saúde da mulher.

No entanto, não basta apenas se interessar pelo tema; prescrever o Canabidiol exige cuidado, conhecimento aprofundado e atenção a vários detalhes que vão muito além do diagnóstico. Então, por onde começar?
Antes de tudo, é importante entender o contexto da paciente, já que a substância precisa se encaixar nas necessidades individuais de cada pessoa.
O profissional deve avaliar a condição em questão: estamos falando de endometriose, cólicas intensas ou talvez sintomas relacionados à menopausa?
Cada uma dessas situações exige um olhar único e uma estratégia personalizada. E não para por aí. Também é preciso investigar como essas condições estão impactando a vida da paciente – física e emocionalmente.
Outro ponto importante é a análise do histórico de saúde. Questões como alergias, uso de outros medicamentos e até mesmo predisposições genéticas precisam entrar na equação.
O Canabidiol é metabolizado pelo fígado, o que significa que pode interagir com outras substâncias, como é o caso de anticoagulantes ou anticonvulsivantes – a última coisa que queremos é complicar a situação.
A origem do produto também merece atenção total. Não dá para prescrever qualquer coisa só porque tem “Canabidiol” no rótulo. O médico deve saber de onde vem aquele óleo, cápsula ou creme.
E a dosagem? Esse é outro desafio, porque não existe uma fórmula pronta. O ideal é começar com doses pequenas e ir ajustando conforme a resposta da paciente.
E, claro, precisamos lembrar do lado humano. Escute a paciente. Entenda suas expectativas, medos e dúvidas. Essa conexão é o que transforma um bom tratamento em algo realmente significativo.
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Conclusão
A relação entre Canabidiol e saúde ginecológica é um campo cheio de possibilidades. Trata-se de um recurso que, quando usado de forma consciente, pode realmente transformar a qualidade de vida das pacientes.

Mas isso só acontece quando o profissional está preparado para lidar com os desafios e nuances que esse tipo de abordagem exige.
No final das contas, o Canabidiol é mais uma ferramenta no arsenal da medicina. O que faz a diferença é como ela é utilizada – com cuidado, empatia e ciência.
Se você ainda está explorando o tema, ou mesmo considerando introduzi-lo na sua prática, saiba que nunca é tarde para aprender mais. O universo da Cannabis medicinal está evoluindo, e você pode fazer parte dessa mudança.
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