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Agosto Verde Claro: mês dedicado à conscientização sobre Linfoma

Agosto Verde Claro: mês dedicado à conscientização sobre Linfoma

Em agosto, mês dedicado ao linfoma, exploramos como a Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento dos efeitos colaterais da quimioterapia e os desafios enfrentados pelos pacientes com esse tipo de câncer

Publicado em

6 de agosto de 2024

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Agosto Verde é uma campanha dedicada à conscientização sobre o linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte do sistema imunológico do corpo, que desempenha um papel fundamental na defesa do organismo. 

De acordo com dados do Inca,  mais de 14 mil novos casos de linfoma são diagnosticados anualmente no Brasil.

Quando um linfoma ocorre, as células anormais e cancerosas se desenvolvem nos linfonodos ou em outros tecidos linfáticos. Consequentemente, esses linfomas podem provocar o crescimento dos linfonodos e a formação de tumores visíveis. Além disso, classificam-se os linfomas em duas categorias principais: Linfoma de Hodgkin (LH) e Linfoma Não-Hodgkin (LNH).

Linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin

Entre os dois tipos principais desse cãncer, o LH é caracterizado pela presença de células Reed-Sternberg e pode causar inflamação e crescimento anormal dos linfonodos. Já o LNH abrange mais de 80 variedades e pode afetar locais variados, como medula óssea, pele e pulmões, tornando-o mais complexo de diagnosticar e tratar.

 

Tratamentos tradicionais e desafios

O tratamento, portanto, vai depender muito do tipo e estágio da doença e pode incluir:

  • Quimioterapia
  • Radioterapia
  • Imunoterapia
  • Transplante de medula óssea
  • Terapia gênica
  • Cirurgia

A quimioterapia é a opção mais comum. No entanto, pode provocar efeitos colaterais significativos, como náuseas, vômitos e dor. E é nesse sentido, que a Cannabis medicinal pode atuar como uma importante aliada.

O papel da Cannabis medicinal

Embora a Cannabis não seja uma cura para o linfoma, suas propriedades terapêuticas podem oferecer um alívio importante aos pacientes em alguns casos. Os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor crônica e neuropatia, recebem, frequentemente, um tratamento com analgésicos opioides. Então, alternativas como a Cannabis estão sendo exploradas para minimizar esses efeitos negativos.

O Dr. Alexandre Assuane, em sua live “Potencial dos Canabinoides no Tratamento de Dores Crônicas e Câncer: Evidências Científicas”, comentou um pouco sobre como os canabinoides, especialmente o canabidiol (CBD), podem ser benéficos para pacientes com câncer. O CBD tem mostrado potencial para aliviar a dor neuropática e reduzir os radicais livres, protegendo os nervos e melhorando a qualidade de vida.

“Os tratamentos contra o câncer podem levar a problemas como a neuropatia, um efeito colateral em que os nervos se degradam gradualmente. Nesse contexto, a Cannabis medicinal, especialmente o CBD, atua como um neuroprotetor. Além disso, ajuda a reduzir os radicais livres e outros compostos que prejudicam os nervos, oferecendo uma forma de proteção”, explica.

Segundo o médico,  os canabinoides podem ter utilidade também no tratamento de dores neuropáticas, proporcionando alívio significativo aos pacientes.

Agosto Verde Claro: diretrizes para tratamento do câncer

A American Society of Clinical Oncology (ASCO) recentemente realizou uma revisão sistemática sobre o uso de Cannabis no tratamento do câncer.  A análise abrangeu 13 revisões sistemáticas, 4 ensaios clínicos randomizados e 1 estudo de corte, evidenciando o crescente interesse e a diminuição dos preconceitos sobre a planta.

No entanto, especialistas não recomendam a Cannabis como tratamento direto para o câncer, devido à falta de evidências robustas sobre sua eficácia nesse aspecto. A ASCO observa que a ação anticâncer dos canabinoides ainda não está bem estabelecida e que é necessário realizar mais pesquisas para definir protocolos claros. Embora alguns ensaios pré-clínicos apresentem resultados promissores, não há comprovações definitivas de que a Cannabis combata diretamente os tumores em humanos.

Uso em náuseas e vômitos

Por outro lado, para tratar náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, a Cannabis e os canabinoides podem complementar os tratamentos antieméticos convencionais. Nos EUA, a FDA aprovou medicamentos que contêm uma versão sintética do delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), especificamente para esses sintomas associados ao tratamento oncológico.

Agende uma consulta! 

Se você está considerando integrar a Cannabis medicinal ao seu tratamento convencional para câncer, é essencial buscar orientação especializada. Clique aqui para marcar uma consulta com um oncologista qualificado, que pode oferecer orientações detalhadas sobre o uso de canabinoides como complemento ao seu tratamento.

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