Você aceitaria realizar uma mudança no estilo de vida em prol da sua saúde? Substituiria, com acompanhamento médico, e faria a transição do uso do Mounjaro para o THCV ajudando a manter os resultados conquistados e evitando o reganho de peso sem os efeitos colaterais do Mounjaro?
Se você respondeu que sim às perguntas, está junto com pessoas que buscam por alternativas terapêuticas eficazes e com menos efeitos colaterais no tratamento da obesidade e diabetes tipo 2.
Recentemente, o Mounjaro (tirzepatida), um medicamento que atua sobre os receptores GIP e GLP-1, tem demonstrado resultados promissores no controle glicêmico e na perda de peso. No entanto, seus potenciais efeitos adversos estimulam a investigação de outras opções, como o uso do THCV, um fitocanabinoide presente na Cannabis.
Segundo o Dr. Marcos Dias, a possibilidade de substituir o Mounjaro pelo THCV é real. “Se o paciente está tentando dar continuidade ao que ele conquistou neste protocolo de perda de peso, e melhora do metabolismo, o mais interessante para ele seria desmamar em algum momento do Mounjauro. Pois isso iria acontecer, já que não é um medicamento para se usar continuamente. E nessa transição, poderia entrar com uma medicação que tem muito menos efeitos colaterais que é o THCV. E que pode atuar mantendo o metabolismo otimizado. E pode manter o controle da fome, sem os efeitos adversos”.
Veja nossa entrevista exclusiva com o Dr. Marcos
Tanto o Mounjaro como o THCV têm efeitos similares no metabolismo, como a redução da glicemia e melhora da sensibilidade à insulina. No entanto, o Mounjaro apresenta efeitos colaterais mais intensos, como náuseas e problemas gastrointestinais.
O THCV, por sua vez, tem menos efeitos adversos e também controla a ansiedade e a compulsão alimentar, o que pode evitar o reganho de peso. E o que é mais difícil para quem busca emagrecimento: a manutenção dos resultados positivos. Neste sentido, o THCV é uma alternativa com menos riscos e pode otimizar o metabolismo. Estudos preliminares sugerem que o THCV pode auxiliar na regulação do apetite, diminuição da glicemia e aumento da sensibilidade à insulina, mecanismos importantes no manejo da obesidade e diabetes.
Diferença nos mecanismos de ação entre o Mounjaro e o THCV
O médico explica que o Mounjaro atua principalmente no metabolismo, melhorando a glicemia e a perda de peso por meio do controle da fome. O THCV tem efeitos semelhantes, mas também atua no sistema nervoso central, ajudando a controlar a ansiedade e a compulsão alimentar.
“São características semelhantes. Porém, o Mounjaro tem uma parte intestinal mais evidentes. Mas o THCV, embora menos expressivo na perda de peso, é útil para manter o peso perdido e melhorar o metabolismo”.
Neste sentido, o médico salienta que os medicamentos podem ser aliados em tratamentos: “Em um momento inicial poderíamos usar o Mounjaro para perda de peso, são momentos do tratamento. E, após a interrupção do uso, entrar com o THCV para manter as conquistas iniciais”.
Marque uma consulta com o Dr. Marcos Dias clicando aqui.
Efeitos colaterais do Mounjaro
Já em relação aos efeitos adversos, Dr. Marcos pontuou que o Mounjaro pode causar efeitos gastrointestinais como náuseas, vômitos, refluxo e até pancreatite. E que o THCV pode apresentar menos efeitos adversos, sendo mais bem tolerado, com possível sonolência em doses elevadas.
A importância do acompanhamento médico
Em suma, o THCV surge como uma promissora alternativa terapêutica no horizonte do tratamento da obesidade e diabetes tipo 2. E também com potencial para influenciar o metabolismo e auxiliar no controle glicêmico. No entanto, a substituição do Mounjaro pelo THCV ainda não é uma realidade consolidada.
A pesquisa científica continua avançando, e estudos clínicos mais amplos e rigorosos são necessários para confirmar a eficácia, segurança e determinar o papel do THCV no arsenal terapêutico para essas condições.
Enquanto isso, Dr. Marcos enfatiza que exercícios físicos, cautela e acompanhamento médico são imprescindíveis para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes.
Cannabis medicinal
Aqui no Brasil, pelo menos 672 mil pessoas utilizam o potencial terapêutico da Cannabis. E se você também quer começar seu tratamento com canabinoides, o primeiro passo é marcar uma consulta com um dos médicos prescritores da nossa plataforma de agendamentos e seguir as orientações, para melhorar sua qualidade de vida. Marque sua consulta aqui.