Davi, um menino de sete anos com autismo severo e não verbal, experimentou uma transformação importante em sua qualidade de vida, após iniciar o tratamento com Cannabis Medicinal. Sua mãe, Erika Denise, compartilhou com o portal Cannabis & Saúde os impactos dessa terapia na vida de seu filho.
Autismo severo e não verbal: diagnóstico e desafios iniciais
Davi foi diagnosticado com TEA – Transtorno do Espectro Autista pouco antes de completar dois anos. Inicialmente, o tratamento envolvia Respiridol e Aristabe, mas os resultados não foram satisfatórios e a angústia da família aumentava,conforme o tempo ia passando.
“Davi é aquele autista que tem muita estereotipia e se mutila. Ele batia a cabeça contra a parede e não dormia bem, mesmo com as medicações. Além disso, por conta do seu comportamento hiperativo e da falta de concentração, sua participação nas atividades escolares era inviável, tornando sua rotina e desenvolvimento ainda mais desafiadores”, conta.
Até que, em novembro de 2023, a família iniciou o tratamento com uma nova neurologista e, juntos, decidiram começar a terapia com a Cannabis medicinal. Erika conta que os avanços, além de rápidos, foram notáveis.
“A melhora foi rápida, em dois meses já vi diferença. Foi um divisor de águas. Começamos com três gotas e agora ele usa 10,” explica Erika.
Desde o início do tratamento, Davi mostrou melhorias significativas. “Ele agora consegue ficar sentado para fazer suas atividades e se alimentar. Embora continue andando pela escola para se regular, a professora consegue mais atenção dele.”
Como mãe, Érica expressa com alívio a possibilidade desse recurso terapêutico na rotina de Davi.
“Tem sido maravilhoso. Como mãe, tudo que queremos é que nossos filhos evoluam. Principalmente quando ele é não verbal. Ver ele ter autonomia é confortante. Davi começou a balbuciar, dizendo ‘dá’ e ‘sim’. Ele parou de se machucar e não bate mais a cabeça contra a parede. A mudança foi impressionante,” destaca Erika.
Na escola e na terapia, Davi também tem mostrado progresso. “Ele está aceitando mais atividades e interagindo com as outras crianças. Antes, Davi não suportava o toque, mas agora aceita abraços.”
Desafios e resistências
A principio, Erika teve um certo receio em iniciar o tratamento, mas logo esse medo foi dissipado, ao perceber os primeiros resultados.
“Eu já pesquisava sobre Cannabis, mas ainda tinha um certo receio. Porém, a médica sugeriu que tentássemos, pois Davi estava com doses muito altas dos medicamentos alopáticos. Eu estava preocupada com a possibilidade de a Cannabis deixar a criança agitada ou causar problemas estomacais. No entanto, após as primeiras semanas de uso, vi uma grande diferença. Davi se deu muito bem com a medicação”, conta.
Ela também menciona que não encontrou resistência significativa de familiares ou amigos. “Conversei com outras mães de autistas e recebi apoio nesse aspecto.
Entretanto, Erika ainda enfrenta desafios financeiros para obter o óleo. “Eu não tenho uma rede de apoio extensa; somos apenas eu, Davi e o pai dele. Para conseguir a medicação, faço rifas e criei uma vaquinha online, pois o estado se recusou a fornecer o medicamento. Ainda estou tentando arrecadar os fundos necessários”, conta.
Rotina e impacto na vida familiar
Erika e Davi enfrentam uma rotina intensa e desafiadora. Davi frequenta a escola das 8h às 11h30 e, diariamente, viajam do Sacomã até Santo André para suas terapias. “O deslocamento é diário, de segunda a sexta, e a rotina é muito intensa. Por isso, não posso trabalhar fora,” explica Erika. A ausência de uma rede de apoio torna a situação ainda mais complicada.
Apesar das dificuldades, Erika observa uma clara evolução no comportamento de Davi. “Cada dia traz uma nova conquista e o uso da Cannabis Medicinal tem sido fundamental para o progresso de Davi, com melhorias visíveis que são notadas também por professores e terapeutas.”
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A história de Erika e Davi demonstra o impacto transformador da Cannabis Medicinal no tratamento do autismo. No entanto, um acompanhamento médico cuidadoso é essencial. Clique aqui para agendar uma consulta com um dos mais de 250 médicos e dentistas especializados em Cannabis disponíveis no portal Cannabis & Saúde.