Arthur Lima de Paula, de três anos, enfrenta os desafios do Transtorno do Espectro Autista (TEA) desde os primeiros meses de vida. O diagnóstico veio cedo, aos 14 meses, quando sua mãe, Simone, notou comportamentos que iam além da agitação infantil típica.
“Ele era muito agitado, não dormia e, com o tempo, começou a ter crises. Ele batia a cabeça, se machucava e até me agredia quando eu tentava segurá-lo”, conta Simone.
Inicialmente, Arthur foi tratado com risperidona, um medicamento frequentemente utilizado em casos de TEA. Contudo, os efeitos positivos não foram duradouros. “No começo, a medicação ajudava, mas com o tempo, as crises voltaram. Ele continuava agressivo e não verbalizava nada, nem palavras básicas como ‘água’. Foi quando decidimos procurar outras alternativas”, explica.
A virada com o tratamento à base de Cannabis
A busca de Simone a levou a encontrar informações sobre o uso medicinal da Cannabis. Após muitas pesquisas e uma consulta detalhada com o neurologista, a decisão de iniciar o tratamento com canabidiol (CBD) foi tomada.
“Com duas semanas de uso do CBD, já notamos uma diferença expressiva. Ele começou a falar palavras como ‘mamãe’, ‘papai’, ‘água’. Isso fez toda a diferença. Também parou de bater a cabeça, e as crises diminuíram drasticamente”, lembra Simone.
A melhora no comportamento foi surpreendente. “Antes, ele tinha muitas crises, se batia e me machucava. Agora, só acontece se algo muito fora do comum o assusta, como uma buzina muito alta. Mas, no geral, ele não tem mais crises e está muito mais tranquilo e carinhoso”, diz a mãe.
Leia também:
Mudanças no tratamento convencional
O impacto positivo do CBD também permitiu ajustes na medicação tradicional de Arthur. “Ele fazia uma dose alta de risperidona: 0,5 mg de manhã e 1 mg à noite. Com o acompanhamento, reduzimos a dose pela metade. Hoje ele toma apenas 0,5 mg à noite, e ainda assim está dormindo bem e sem crises”, explica Simone.
Embora Arthur ainda não seja totalmente verbal, os avanços no desenvolvimento são evidentes.
“Ele sabe falar algumas palavras e expressar suas necessidades básicas. Isso para mim já é uma grande evolução, porque antes ele não conseguia se comunicar de jeito nenhum”, celebra Simone.
Simone reforça que o início do tratamento com Cannabis só foi possível graças à informação e ao suporte médico. “Foi pesquisando na internet que descobri o potencial do CBD. Marquei consulta e tive todas as minhas dúvidas respondidas. O médico explicou cada detalhe, e eu senti confiança para tentar. Hoje, eu não consigo imaginar como seria a vida do Arthur sem o CBD.”
A história de Arthur é um exemplo do impacto que a Cannabis medicinal pode ter no manejo do TEA, oferecendo uma nova perspectiva de qualidade de vida para pacientes e suas famílias.
“Ver meu filho mais tranquilo, sem crises, e até mais amoroso, é algo que nunca imaginei. O tratamento com Cannabis mudou nossas vidas”, conclui Simone.
Importante!
No Brasil, o uso legal da Cannabis medicinal é autorizado com indicação e prescrição de um profissional de saúde qualificado. Se você deseja explorar o tratamento com Canabinoides, procure um especialista experiente nessa área. Nossa plataforma conta com mais de 300 profissionais prescritores de Cannabis medicinal prontos para atender você. Agende aqui sua consulta.