A trajetória do Dr. Daniel Pietko da Cunha com a Cannabis medicinal começou após o crescente interesse de seus pacientes por essa forma de tratamento.
“Minha prescrição com a Cannabis medicinal se deu a partir da leitura de alguns artigos e matérias sobre os benefícios do óleo, e também da procura crescente de pacientes. Como faço medicina de família e geriatria, alguns pacientes começaram a me procurar perguntando sobre a possibilidade de tratamento e os benefícios que poderiam obter”, relata o médico.
Para atender essa demanda, o Dr. Daniel decidiu se especializar, realizando um curso na USP (Universidade de São Paulo) sobre medicina Canabinoide e faz questão de destacar a importância de se capacitar para prescrever com segurança:
“Esse curso me trouxe várias ferramentas para que eu pudesse, com mais propriedade, prescrever esse tipo de tratamento aos meus pacientes e propor condutas baseados em evidências científicas.”
As condições clínicas que o médico trata com Cannabis estão relacionadas principalmente às suas áreas de atuação, como ansiedade, insônia , dores crônicas, fibromialgia, e também patologias geriátricas, como como controle de sintomas de demência, agitação psicomotora, e até o Parkinson.
Dr. Daniel Pietko fala sobre a boa resposta dos pacientes
Segundo o Dr. Daniel, a boa resposta dos pacientes puderem ser percebidas ainda nos primeiros tratamentos.
“Isso varia de paciente para paciente. Mas, em geral, muitos conseguiram até diminuir o uso de medicações controladas, principalmente em casos de dores crônicas e síndromes demenciais. Esse retorno foi bastante gratificante”, observa.
No entanto, ele faz questão de ressaltar que a Cannabis medicinal não substitui imediatamente outros tratamentos.
“Sempre deixo claro para os pacientes que é uma opção relativamente nova, que não visa substituir, mas adicionar benefícios a outros tratamentos. Com calma, orientamos o paciente sobre uma possível substituição de medicações controladas que podem trazer muitos efeitos colaterais”, explica.
Síndrome demencial
Um caso que marcou sua trajetória foi o de uma paciente idosa com síndrome demencial.
“A paciente sofria muito com inquietações e agitação psicomotora, e o óleo de Cannabis ajudou bastante a deixá-la mais calma, padronizando o sono e reduzindo a ansiedade. Ao longo do tempo, conseguimos diminuir algumas medicações que traziam efeitos colaterais severos, e hoje ela tem uma qualidade de vida muito melhor. Isso também trouxe um benefício enorme para os cuidadores e familiares”, comenta.
Apesar de um estigma que ainda existe em torno do uso de Cannabis medicinal, Dr. Daniel acredita que a situação está mudando à medida que mais evidências científicas surgem.
“Como é um tratamento relativamente novo e por muitos ainda desconhecido, é normal existir uma resistência. Mas com cada vez mais artigos, evidências e resultados positivos da pratica clínica, acredito que o preconceito será vencido. É importante sempre esclarecer que estamos falando de uma Cannabis de uso medicinal, bem distinta do uso recreativo”, afirma.
Principais benefícios observados por Dr. Daniel Pietko
Por fim, o médico destaca os principais benefícios observados em seus pacientes.
“A Cannabis medicinal melhora a qualidade de vida, o bem – estar, ajuda a controlar a ansiedade e melhora padrões de sono. Além disso, traz benefícios importantes para quem sofre de dores crônicas. Nos casos de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, tenho visto pacientes mais confiantes com melhora de sintomas neuropsiquiátricos e, em alguns casos, até com benefícios na rigidez muscular.”
Dr. Daniel continua se atualizando por meio de artigos e congressos para aprimorar sua prática clínica. Por fim, ele reforça que a resposta ao tratamento com Cannabis é individualizada, e que é necessário cuidado no ajuste de dosagens e na substituição de outras medicações.
“Nunca suspendo nenhuma medicação de imediato. Com o tempo e sob orientação, podemos fazer ajustes e buscar o melhor tratamento para cada paciente”, finaliza.
Importante
Para iniciar um tratamento com medicamentos à base de Cannabis, é essencial que o paciente busque orientação médica especializada. A resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa, então a escolha do produto e a dosagem devem ser personalizadas, com base em uma avaliação detalhada do quadro clínico.
Segundo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de derivados de Cannabis requer uma prescrição médica. Caso tenha interesse em explorar essa opção de tratamento, é fundamental consultar um especialista. Clique aqui para agendar sua consulta com o Dr. Daniel Pietko da Cunha. Ou acesse nossa plataforma que conecta você a mais de 300 médicos e dentistas capacitados para avaliar sua saúde e recomendar a melhor abordagem possível.