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Início » Ciência » Efeitos da quimioterapia: impactos no corpo e como aliviar

Efeitos da quimioterapia: impactos no corpo e como aliviar

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 13/06/2025
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 13/06/2025
efeitos colaterais da quimioterapia em idosos

Quando o assunto é tratamento contra o câncer, muita gente pensa primeiro nos efeitos da quimioterapia. E com razão. 

Mesmo sem ter vivido a experiência de perto, é comum associar o termo a sintomas físicos marcantes, como a queda de cabelo ou os enjoos. Mas será que é só isso? O que mais pode acontecer durante o tratamento? 

A quimioterapia ainda carrega uma série de dúvidas e suposições que nem sempre correspondem à realidade. Há quem acredite que todos os pacientes passam pelas mesmas reações, e outros acham que os efeitos são imediatos. 

Há também quem tenha receio de perguntar ou simplesmente prefira não saber, por medo do que pode ouvir. 

Mas entender melhor esse processo é parte fundamental do enfrentamento do câncer — seja para quem está passando pelo tratamento ou para quem deseja oferecer apoio com mais consciência.

Mesmo sendo um tratamento consolidado, a quimioterapia continua despertando muitas perguntas. Alguns pacientes sentem cansaço extremo, outros enfrentam alterações no paladar. 

Este artigo vai explorar com mais profundidade os efeitos colaterais da quimioterapia. Portanto, prossiga a leitura para obter informações úteis, objetivas e que ajudem a diminuir a ansiedade diante do desconhecido. 

  • O que é a quimioterapia e como ela age no organismo? 
  • Quais são os efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia? 
  • Quanto tempo duram os efeitos colaterais da quimioterapia? 
  • É possível aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia? 
  • O Canabidiol pode ajudar no alívio dos efeitos da quimioterapia?

O que é a quimioterapia e como ela age no organismo?

tratamentos para os efeitos colaterais da quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento baseado no uso de substâncias químicas que atuam diretamente sobre células que se multiplicam de forma acelerada. 

O foco é atingir as células cancerígenas, que têm como característica essa divisão descontrolada. 

No entanto, o organismo humano também possui outras células com alta taxa de multiplicação, o que complica a seletividade dos medicamentos.

A forma como estes fármacos agem depende de vários fatores, como o tipo de câncer, a localização do tumor e o protocolo adotado pela equipe médica. 

Os medicamentos podem ser administrados por via intravenosa, oral ou em alguns casos diretamente na região afetada. O objetivo principal é impedir que o tumor cresça, se espalhe ou, se possível, provocar sua eliminação.

Diferentes drogas são utilizadas, muitas delas em combinação. Isso é feito porque certos medicamentos atuam em fases distintas do ciclo celular. 

Alguns impedem que a célula cancerosa se divida, outros interferem na produção de DNA ou destroem a célula por indução de morte programada. 

Seu efeito é sistêmico. Isso significa que os compostos atingem o corpo todo, circulando pelo sangue. Como resultado, áreas do organismo não afetadas pelo câncer também podem sofrer alterações. 

É exatamente por isso que surgem os efeitos da quimioterapia, já que tecidos saudáveis podem ser comprometidos.

O ritmo do protocolo costuma variar. Em alguns casos, a quimioterapia é realizada semanalmente. Em outros, pode haver ciclos quinzenais ou mensais, sempre com pausas programadas para permitir que o organismo se recupere. 

Apesar de ser uma das estratégias mais antigas contra o câncer, a quimioterapia evoluiu muito nos últimos anos. 

Novas drogas têm sido desenvolvidas com foco em uma ação mais específica, tentando preservar ao máximo os tecidos saudáveis. 

Ainda assim, os efeitos colaterais da quimioterapia permanecem como um dos principais desafios enfrentados pelos pacientes e profissionais de saúde.

Como os medicamentos afetam células saudáveis e cancerígenas

em quanto tempo surgem os efeitos- da quimioterapia

O grande desafio da quimioterapia é atingir células tumorais sem comprometer as demais. Só que isso nem sempre é possível. 

Muitos medicamentos usados agem em estruturas presentes em qualquer célula que esteja em divisão. 

Assim, tecidos que se renovam com frequência, como os do sistema digestivo, da medula óssea e dos folículos capilares, acabam sendo atingidos no processo.

A medula óssea, por exemplo, é responsável pela produção de células do sangue. Quando essa região é afetada pelos quimioterápicos, o paciente pode apresentar anemia, queda da imunidade e sangramentos. 

Essas alterações são temporárias, mas exigem monitoramento constante para evitar infecções e outras complicações. Além disso, esses problemas estão entre os mais comuns relacionados aos efeitos da quimioterapia.

Outro tecido com alto índice de renovação celular é o trato gastrointestinal. Náuseas, vômitos, diarreia e aftas não ocorrem por acaso: eles são resultado direto da agressão a essas células. 

Há medicamentos específicos para aliviar essas reações, e muitas vezes o sucesso do tratamento depende do controle eficaz desses sintomas.

A pele também pode sofrer alterações. Ressecamento, manchas, sensibilidade ao sol e coceiras são comuns em protocolos específicos. 

O mesmo vale para as unhas, que podem enfraquecer ou até mesmo se soltar parcialmente em alguns casos. Esses efeitos são desconfortáveis, mas geralmente reversíveis após o término do tratamento.

Entre todos os efeitos da quimioterapia, a queda de cabelo talvez seja o mais visível. Isso acontece porque os folículos capilares têm uma taxa de divisão muito rápida, o que os torna alvos fáceis para os medicamentos. 

Vale dizer, porém, que nem todo protocolo provoca alopecia. A intensidade da queda e a velocidade de crescimento posterior variam muito de caso para caso.

Por que os efeitos variam de pessoa para pessoa

A variabilidade dos efeitos colaterais da quimioterapia entre os pacientes não é casual. Diversos fatores contribuem para essa diferença.

Um dos primeiros elementos que influenciam essa resposta é o tipo do medicamento utilizado. Existem dezenas de quimioterápicos em uso, cada um com um perfil diferente de ação e toxicidade. 

Alguns causam mais náuseas, outros afetam mais a medula óssea, e há protocolos que têm impacto quase nulo sobre o cabelo. A escolha depende do tipo de câncer, do estágio da doença e da condição clínica do paciente.

Há testes farmacogenéticos que tentam prever essa resposta, embora ainda não sejam amplamente disponíveis no sistema público. 

Mesmo sem esses exames, os médicos ajustam doses com base em sinais clínicos e exames laboratoriais.

A idade também interfere. Pacientes mais jovens costumam tolerar melhor os efeitos da quimioterapia, já que têm maior reserva funcional em órgãos como o fígado e os rins. 

Em contrapartida, idosos podem ter mais dificuldades para se recuperar entre os ciclos, além de maior risco de complicações relacionadas à toxicidade acumulada.

A presença de outras doenças também influencia. Pacientes com problemas cardíacos, renais ou hepáticos preexistentes precisam de ajustes específicos na dose e na escolha dos quimioterápicos. 

O mesmo se aplica a quem faz uso de outros medicamentos de uso contínuo, já que as interações medicamentosas podem potencializar os efeitos da quimioterapia ou reduzir a eficácia do tratamento.

A saúde mental do paciente também não pode ser ignorada. Transtornos como ansiedade e depressão agravam a percepção dos efeitos físicos e tornam o processo mais desgastante. 

O acompanhamento psicológico, quando presente, melhora a adesão ao tratamento e ajuda a lidar com o desgaste emocional.

Quais são os efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia?

efeitos colaterais da quimioterapia como controlar

Quem passa por um tratamento quimioterápico, ou acompanha alguém próximo nessa jornada, percebe rapidamente que não se trata apenas de tomar um remédio potente e esperar resultados. 

Os efeitos da quimioterapia são parte dessa experiência e, por mais que se fale sobre isso, há uma grande distância entre saber que eles existem e entender como eles interferem no dia a dia de quem está tratando o câncer. 

Ao longo do tratamento, os efeitos colaterais da quimioterapia tendem a aparecer com alguma frequência porque os medicamentos utilizados não atuam apenas nas células doentes. 

Esse tipo de reação não é acidental nem incomum. Está diretamente ligada à forma como esses medicamentos funcionam no organismo, e é por isso que os efeitos da quimioterapia são tão amplos. 

Eles não refletem falha no tratamento, mas sim o alcance das substâncias que circulam no corpo tentando interromper a multiplicação descontrolada das células tumorais.

A partir daqui, vamos abordar os principais desses efeitos com mais profundidade, focando nas reações que mais impactam a rotina dos pacientes.

Náuseas, vômitos e alterações no paladar

Entre os efeitos da quimioterapia, os distúrbios digestivos estão entre os mais recorrentes e desconfortáveis. Náuseas e vômitos, por exemplo, são reações comuns em diversos protocolos de tratamento. 

Isso acontece porque muitos quimioterápicos atuam em áreas do cérebro responsáveis pelo controle do enjoo. Além disso, alguns medicamentos irritam o revestimento do estômago, agravando a sensação de mal-estar. 

Por mais que hoje existam medicamentos de suporte que reduzem esse tipo de efeito, ele ainda faz parte da realidade de muitos pacientes e pode surgir tanto logo após a aplicação quanto nos dias seguintes.

Outra manifestação frequente nessa mesma categoria é a alteração no paladar. Para muita gente, os alimentos parecem perder o sabor ou passam a ter gosto metálico. 

Isso interfere diretamente na alimentação, já que o prazer de comer é reduzido e a vontade de se alimentar pode diminuir. Comer, que antes era um momento prazeroso e até social, pode se tornar um desafio. 

A dificuldade em manter uma dieta equilibrada durante o tratamento pode ter reflexos na energia, no peso e até na resposta ao tratamento, já que a nutrição adequada é importante para o corpo aguentar as etapas do processo.

A intensidade desses sintomas varia, mas o impacto é concreto. Muitos pacientes precisam adaptar horários de refeição, testar novos sabores ou fazer refeições menores ao longo do dia para tentar driblar o desconforto. 

O suporte de nutricionistas oncológicos tem sido cada vez mais comum justamente porque os efeitos da quimioterapia que envolvem o trato digestivo são bastante persistentes. 

Além disso, há um esforço contínuo da medicina para aprimorar os medicamentos que controlam náuseas e vômitos, de modo a tornar o tratamento mais tolerável. 

Queda de cabelo, fadiga e imunidade baixa

Entre todos os efeitos colaterais da quimioterapia, a queda de cabelo é, talvez, o mais visível. E também o mais carregado de significado emocional. 

A maioria dos quimioterápicos interfere no ciclo de crescimento dos fios, o que leva à perda parcial ou total dos cabelos já nas primeiras semanas de tratamento. 

Essa queda se estende às sobrancelhas, cílios e pelos do corpo. Já a fadiga costuma aparecer de forma mais silenciosa. 

O cansaço que surge durante a quimioterapia não é exatamente o mesmo de um dia puxado de trabalho ou de uma noite mal dormida. É uma exaustão persistente, difícil de aliviar com descanso e que afeta tarefas simples do dia. 

Os efeitos da quimioterapia relacionados à energia do corpo têm a ver com a forma como os medicamentos impactam a produção de células no sangue, a recuperação dos tecidos e o equilíbrio geral do organismo. 

Com isso, atividades que antes eram corriqueiras, como tomar banho ou preparar uma refeição, podem passar a exigir pausas e adaptações.

A baixa imunidade é outra consequência que se encaixa nesse contexto, porque a quimioterapia afeta a produção de glóbulos brancos na medula óssea, comprometendo as defesas naturais do corpo. 

Os efeitos da quimioterapia neste caso não são sempre perceptíveis de imediato, mas se refletem no risco aumentado de infecções, febres e internações. 

Efeitos no estômago e no intestino

efeitos colaterais da quimioterapia

Os efeitos colaterais da quimioterapia que atingem o sistema gastrointestinal não se limitam às náuseas e vômitos. 

Muitos pacientes lidam com episódios de diarreia, constipação, cólicas e gases com uma frequência que compromete o funcionamento normal do dia. 

A explicação está no fato de que a mucosa intestinal, assim como outras células do corpo, sofre agressão dos medicamentos. 

Dependendo da droga utilizada, o quadro pode ser mais leve ou mais intenso, mas o desconforto tende a aparecer em algum momento do ciclo.

Essas alterações intestinais também afetam a alimentação. A diarreia, por exemplo, pode levar à desidratação, perda de peso e desequilíbrios eletrolíticos. 

A constipação, por outro lado, traz dor abdominal, sensação de inchaço e desconforto persistente. 

É comum que médicos e nutricionistas trabalhem em conjunto para minimizar os sintomas e manter o paciente estável ao longo das sessões.

Além dos sintomas físicos, há um impacto direto na qualidade de vida. Ter que interromper atividades por conta de cólicas ou precisar estar sempre perto de um banheiro afeta o planejamento da rotina e o convívio social. 

Os efeitos da quimioterapia, nesse sentido, não se restringem a momentos pontuais. Eles interferem no cotidiano, na autonomia e na disposição. 

Quanto tempo duram os efeitos colaterais da quimioterapia?

Logo depois da primeira sessão, é comum sentir um conjunto de sintomas que podem surgir poucas horas após a aplicação e se estender por alguns dias — geralmente entre dois e quatro dias após o tratamento. 

Contudo, a intensidade varia muito conforme a droga e o ciclo utilizado. Em protocolos mais agressivos, como os baseados em platinas, os efeitos podem persistir por mais tempo em comparação com tratamentos mais leves.

Ao seguir com várias sessões, por semanas ou meses, fica claro que nem todos os desconfortos se resolvem rápido. 

Cansaço extremo (fadiga) costuma acumular-se a cada ciclo, dificultando a recuperação completa no intervalo entre as doses. 

Já a queda de cabelo geralmente começa por volta da terceira semana de quimioterapia e demora algumas semanas para começar a crescer novamente após o último ciclo. 

Passado o tratamento, muitas reações desaparecem em até seis meses, às vezes um ano. Fadiga, por exemplo, pode durar até um ano para que o corpo recupere seus níveis de energia anteriores. 

Entretanto, existem efeitos que permanecem além desse período e, em alguns casos, podem se tornar permanentes. 

A neuropatia periférica — formigamento, dormência ou dor nas mãos e pés — surge durante ou logo após as sessões e, em até 30–40% dos pacientes, persiste por seis meses ou mais — e há registros de sintomas que duram anos.

Alguns tipos de quimioterapia podem causar danos prolongados a órgãos como coração, pulmão, rins e sistema reprodutivo. Esses efeitos dependem do quimioterápico, da dose e da predisposição individual. 

Infertilidade precoce, menopausa induzida ou perda de fertilidade estão entre os efeitos da quimioterapia que podem surgir apenas meses ou até anos após o término do protocolo.

Diferenças entre reações de curto e longo prazo

Náuseas, vômitos, diarreia, dor no local da aplicação e sensibilidade momentânea surgem regularmente e tendem a ser mais intensos nos dois ou três dias seguintes. 

Essa etapa inicial é quando os efeitos da quimioterapia atingem pico de intensidade — o organismo está lidando com a contaminação sistêmica provocada pelos fármacos.

Em seguida, há um período de recuperação, mas não necessariamente de restituição completa. A fadiga intensa pode persistir por mais tempo do que o desconforto gastrointestinal, mesmo com remédios de suporte e descanso. 

A medula óssea demora a se recompor, e o corpo lida com anemia e fragilidade do sistema imunológico. Isso faz com que sintomas físicos, como força reduzida ou mal-estar geral, demorem mais para diminuir.

Já os efeitos de longo prazo aparecem de forma tardia. A neuropatia periférica costuma se manifestar durante o tratamento, mas há o fenômeno chamado “coasting”: o desconforto pode aumentar semanas após a última dose, especialmente com quimioterápicos como a oxaliplatina.

Nesses casos, os efeitos da quimioterapia entram numa fase diferente, exigindo adaptação da rotina — por exemplo, usar sapatos mais confortáveis ou evitar atividades que exijam sensibilidade tátil.

Ainda entre essas reações prolongadas, estão fatores cognitivos: déficit de atenção, perda de memória e lentidão de raciocínio aparecem em boa parte dos pacientes e podem persistir por até dois anos após o fim do tratamento.

Efeitos sobre os ossos, como osteopenia ou osteoporose, bem como alterações hormonais e infertilidade, fazem parte de um grupo de reações que aparecem muito mais tarde e precisam ser monitoradas com exames.

É possível aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia?

em quanto tempo surgem os efeitos colaterais da quimioterapia

Há vários caminhos para reduzir o desconforto causado pelo tratamento. No curto prazo, os antieméticos modernos (como antagonistas NK-1, 5-HT3 e corticosteroides) têm eficácia elevada para controlar náuseas e vômitos. 

Em relação à fadiga, estudos mostram que a prática leve de atividade física — como caminhadas curtas e exercícios de resistência — reduz o cansaço crônico. 

Ainda que pareça contraditório, mover-se melhora a energia. O descanso regular, boa qualidade de sono e hidratação também ajudam a manter níveis de energia mais altos.

Para a neuropatia, ainda não há cura, mas existem abordagens que proporcionam alívio. Esses incluem os tratamentos com Cannabis, fortalecimento muscular e práticas como yoga. 

O uso de analgésicos específicos, suplementos como vitamina B e magnésio, e ajustes na quimioterapia também podem reduzir o agravamento dos sintomas.

Preocupações com a imunidade são atendidas com suporte medicamentoso: fatores estimulantes da medula óssea (G-CSF, por exemplo) reduzem a queda dos glóbulos brancos. 

Além de todas essas estratégias, apoio emocional, nutricional e psicológico. O estresse influencia diretamente no estado físico, percebido principalmente em dores, sono, apetite e disposição. 

Medicamentos que aliviam náusea, dor e inflamações

Passado o choque da primeira sessão, chega o momento de lidar com os sintomas mais incômodos. 

Para controlar náuseas e vômitos, a ondansetrona e o palonosetron são exemplos utilizados: a primeira age rápido, enquanto a segunda tem efeito mais prolongado, atuando nas fases tardias dos sintomas.

Além delas, a metoclopramida facilita a digestão, evitando que o alimento permaneça tempo demais no estômago. A combinação dessas drogas reduz os efeitos colaterais da quimioterapia que atingem o sistema digestivo.

Seguindo para a dor que pode acompanhar ou surgir independente do tratamento, o leque de opções inclui desde analgésicos comuns até opioides moderados. 

Em paralelo, observou-se que canabinoides sintéticos, como a nabilona que imita o THC, atuam tanto como antieméticos quanto como analgésicos para dores neuropáticas, oferecendo alívio quando outros medicamentos não são suficientes. 

Em diversos países, ela está indicada especialmente para controlar os efeitos colaterais da quimioterapia que envolvem desconforto crônico e diminuição da sensibilidade nas extremidades.

E para reduzir inflamações causadas pela quimioterapia e também pela dor gerada por tumores ou procedimentos invasivos, anti-inflamatórios costumam ser usados. 

Nestes casos, a escolha recai frequentemente sobre ibuprofeno ou naproxeno, que agem sobre as prostaglandinas. 

Mas o Canabidiol (CBD) desponta como alternativa promissora, devido ao poder anti-inflamatório, neuroprotetor e analgésico que o diferencia nos protocolos de suporte oncológico. 

Alimentação e hábitos que ajudam na recuperação

medicamentos e efeitos colaterais da quimioterapia

Durante a quimioterapia, é comum que o paladar mude: comidas que antes agradavam, agora podem parecer insossas ou até repulsivas. 

Por isso, apostar em pequenas porções é fundamental — refeições em menor quantidade, distribuídas durante o dia, facilitam a digestão e evitam náuseas, um dos efeitos da quimioterapia mais comuns.

Quando o apetite está baixo, alimentos ricos em proteínas e calorias saudáveis ganham importância. Carne magra, ovos, leguminosas, iogurtes e queijos leves ajudam a manter a massa corporal. 

Tubérculos, abacate e castanhas fornecem energia e gordura boa. Já os chás digestivos, como hortelã ou camomila, são aliados para tranquilizar o estômago — uma alternativa natural que complementa os antieméticos.

Outra mudança que costuma aparecer após vários ciclos de quimioterapia é a redução do nível de atividade física. 

Nessa fase, voltar ao movimento com caminhada leve, alongamentos e exercícios de baixa intensidade contribui para diminuir a fadiga, fortalecer músculos e melhorar o humor. 

Apenas uma hora por dia, em trechos curtos, já ajuda a aumentar a energia e reduzir parte dos efeitos colaterais da quimioterapia que afetam a disposição.

Canabidiol pode ajudar no alívio dos efeitos da quimioterapia?

Estudos mostram que o uso de CBD, muitas vezes combinado com THC, reduz sintomas digestivos que não respondem bem aos antieméticos convencionais. 

O resultado é uma queda mais rápida e perceptível nas náuseas, vômitos e aumento do apetite, trazendo alívio para pacientes que enfrentam desencanto alimentar.

Além disso, pesquisas recentes apontam que o CBD pode atenuar sintomas de neuropatia periférica — aquele formigamento e dormência nas mãos e pés — ocorrida em muitos protocolos quimioterápicos. 

Esses sintomas costumam ser resistentes a analgésicos tradicionais, mas com o CBD foi observado um ganho real na sensibilidade e conforto tátil, sem efeitos colaterais significativos.

O alívio da dor também é um dos benefícios do Canabidiol. Pacientes que integram canabinoides, como a nabilona ou o CBD, ao tratamento mencionam menos necessidade de opioides ou anti-inflamatórios fortes para dor crônica.

Quanto ao sono, humor e apetite, o CBD atua no sistema endocanabinoide, influenciando a regulação emocional. 

A vantagem aqui é dupla: reduz ansiedade e insônia e proporciona melhora no interesse por alimentos, colaborando na recuperação nutricional.

Potencial do CBD no controle de náuseas e ansiedade

A maioria dos protocolos de quimioterapia desencadeia reações no sistema digestivo, afetando o bem-estar geral logo nas primeiras sessões. 

O uso do CBD se mostra útil por atuar em receptores ligados ao controle do enjoo, reduzindo a intensidade e a frequência desse sintoma. 

A principal vantagem observada está na diminuição do mal-estar sem o aparecimento de novos efeitos adversos.

Outro ponto relevante é a influência do CBD sobre o sistema nervoso central. A ansiedade pré-quimioterapia se tornou comum, principalmente nos dias que antecedem novas sessões. 

O receio de voltar a sentir náuseas, fadiga ou qualquer outro sintoma cria um estado de tensão antecipada. 

A atuação do CBD sobre receptores de serotonina colabora para controlar crises de ansiedade sem comprometer a clareza mental, algo que alguns ansiolíticos podem afetar negativamente.

A regulação do apetite também é frequentemente mencionada. Embora o objetivo principal seja reduzir náuseas, pacientes relatam mais facilidade em manter a rotina alimentar quando utilizam Canabidiol como complemento. 

A maior ingestão de alimentos ajuda no combate à perda de peso e à fraqueza, que aparecem com frequência como efeitos da quimioterapia. 

Sem alimentação adequada, o corpo tende a responder pior aos medicamentos antitumorais, e o risco de internações por fraqueza ou imunossupressão aumenta.

Mesmo com resultados promissores, é importante reforçar que o CBD não substitui nenhuma etapa do tratamento oncológico. Seu papel está restrito ao suporte. 

A administração isolada não trata o câncer, tampouco reduz tumores, mas auxilia a manter o corpo em melhores condições durante os meses de tratamento. 

Os dados que sustentam seu uso vêm de estudos clínicos conduzidos em diversos países, mas o produto precisa ser adquirido com qualidade controlada, em formulações adequadas e com acompanhamento profissional.

Quando o uso é indicado e a importância da prescrição médica

quais sao os efeitos colaterais da quimioterapia

No Brasil, já é possível obter produtos com CBD por meio de autorização sanitária individual. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a importação, desde que com receita médica e cadastro aprovado. 

Existem também produtos regularizados que podem ser comprados em farmácias, mediante prescrição. A possibilidade de uso depende, porém, da avaliação clínica, e não de uma decisão do paciente. 

O médico precisa emitir um receituário específico e, em muitos casos, é necessário enviar um pedido à Anvisa solicitando autorização de importação do produto. 

O portal Cannabis & Saúde facilita esse processo ao oferecer agendamento de consulta com médicos que já atuam dentro dessa regulamentação.

Para quem está passando por quimioterapia e quer saber se o CBD pode ser incluído como estratégia complementar, o primeiro passo é buscar essa orientação profissional. 

Você pode marcar uma consulta diretamente em nossa plataforma de agendamento, onde atuam médicos com ampla experiência em tratamentos com canabinoides. 

A partir dessa avaliação, será possível definir se o uso é indicado no seu caso, qual produto utilizar e como acompanhar a resposta clínica.

Conclusão

Controlar os efeitos da quimioterapia é parte essencial do tratamento contra o câncer. 

O desconforto causado por náuseas, perda de apetite, dores e ansiedade não deve ser ignorado, pois compromete a qualidade de vida e pode afetar o sucesso do tratamento. 

Se você está em tratamento oncológico e acredita que o CBD pode ajudar, continue explorando nosso acervo de conteúdos. A informação certa pode fazer a diferença no seu cuidado diário!

Disclaimer

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos.
Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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