A Cannabis causa impotência? Essa pergunta tem se tornado o epicentro de muitas discussões sobre saúde à medida que o uso da planta, tanto medicinal quanto recreativo, se torna mais popular.
Para muitos, a relação entre a Cannabis e a saúde sexual ainda é cercada por suposições, algumas alarmantes, outras exageradas.
Será que ela realmente pode impactar o desempenho ou existe um outro lado da história que merece atenção? O que dizem as pesquisas científicas e como o uso da Cannabis afeta o corpo humano de forma geral?
Abaixo, vamos esclarecer essas questões e explorar as nuances desse tema que ainda gera tantas discussões e curiosidades. Prossiga com a leitura para descobrir se a Cannabis causa impotência e mais:
- A Cannabis causa impotência?
- O que os estudos dizem sobre a relação da Cannabis e a impotência?
- Quais são os principais efeitos da Cannabis no corpo?
- Quais fatores aumentam o risco de impotência?
- Quais são os sinais de impotência causados pelo uso de Cannabis?
- Quais dicas ajudam a evitar problemas de impotência?
- Como iniciar um tratamento seguro com a Cannabis medicinal?
A Cannabis causa impotência?
A ideia de que a Cannabis causa impotência não tem respaldo científico. Não há evidências suficientes que indiquem que o uso controlado da planta leve à disfunção erétil ou a qualquer outra forma de comprometimento sexual.
Pelo contrário, pesquisas apontam que tanto homens quanto mulheres podem perceber efeitos positivos no desempenho sexual após o consumo.
O astrônomo Carl Sagan, por exemplo, já publicou um artigo alegando que o uso de Cannabis melhorou muito sua experiência sexual, pois facilita o orgasmo e aumenta a sensibilidade.
Contudo, o impacto da Cannabis varia entre os gêneros. Nas mulheres, os estudos mostram que seu uso está associado a maior relaxamento durante o sexo, aumento do desejo e melhora na capacidade de alcançar o orgasmo.
O relaxamento causado pela Cannabis, por sua vez, facilita a excitação e reduz possíveis barreiras psicológicas que dificultam o prazer.
Mas e quanto aos homens? Também não há registros de que a Cannabis causa impotência ou tenha efeitos negativos no sexo.
Na verdade, ela até facilita a intimidade, estimula o apetite sexual e permite que os homens tenham um desempenho melhor, uma vez que ela pode ajudar a remover bloqueios psicológicos que dificultam o alcance da ereção.
Por outro lado, fatores individuais podem influenciar a experiência. Se alguém já enfrenta dificuldades sexuais, o uso descontrolado da Cannabis de origem duvidosa pode intensificá-las, em especial se houver ansiedade associada.
A chave está no equilíbrio: enquanto alguns se beneficiam da Cannabis no contexto sexual, outros podem perceber efeitos menos desejáveis dependendo da forma que utilizam.
O que os estudos dizem sobre a relação da Cannabis e a impotência?
Entre 2016 e 2017, um estudo analisou se a Cannabis afeta negativamente a vida sexual de mulheres.
Os pesquisadores aplicaram questionários a 373 participantes de uma clínica de ginecologia, investigando aspectos como desejo, excitação, lubrificação, dor e satisfação geral.
Dessas, 34% relataram já ter usado Cannabis antes da relação sexual. A maioria observou melhora no desejo, orgasmos mais intensos e menos dor, sem alterações na lubrificação.
Comparando os dados, os pesquisadores concluíram que pessoas que utilizavam Cannabis antes do sexo tinham 2,13 vezes mais chances de ter orgasmos satisfatórios em relação às que não usavam.
Outro ponto foi a relação entre frequência de uso e satisfação sexual. As mulheres que consumiram Cannabis tinham 2,10 vezes mais chances de relatar orgasmos satisfatórios em comparação com aquelas que não consumiam.
A conclusão do estudo reforça que a Cannabis pode melhorar a experiência sexual feminino, especialmente no que diz respeito à qualidade do orgasmo.
Outro estudo de 2019 analisou como a Cannabis afeta a experiência sexual, explorando tanto os benefícios quanto os possíveis efeitos negativos em ambos os sexos.
Para isso, os pesquisadores aplicaram um questionário online direcionado a pessoas que já haviam utilizado Cannabis no contexto sexual.
Foram analisadas 216 respostas, das quais 52,3% relataram que usavam Cannabis para modificar sua experiência sexual.
A maioria dos participantes (38,7%) afirmou que o sexo se tornou melhor, enquanto 16% indicaram que alguns aspectos melhoraram, mas outros pioraram. Apenas 4,7% disseram que a experiência foi negativa.
Entre os impactos positivos mais relatados, 73,8% observaram aumento da satisfação sexual, 74,3% descreveram maior sensibilidade ao toque e 65,7% relataram orgasmos mais intensos.
69,8% afirmaram que a Cannabis os ajudou a relaxar durante o sexo, enquanto 50,5% disseram que conseguiram se concentrar melhor.
Existe relação entre o uso frequente de Cannabis e a impotência?
O impacto da Cannabis na função sexual masculina está mais relacionado à quantidade consumida do que à frequência de uso. Estudos sobre esse tema ainda são limitados e apresentam resultados divergentes.
Enquanto algumas pesquisas sugerem que a Cannabis favorece o desempenho sexual, outras indicam que seu uso pode influenciar negativamente a ereção, dependendo da dosagem e da resposta individual.
Pesquisas recentes com modelos animais e testes laboratoriais indicam que a Cannabis pode atuar nos receptores canabinoides do tecido cavernoso do pênis.
Essa ativação influenciaria a dilatação dos vasos sanguíneos, processo essencial para a ereção. Embora isso sugira um possível efeito positivo, esses estudos ainda não foram validados em humanos e não são conclusivos.
Por outro lado, muitos homens relatam que a Cannabis melhora a experiência sexual ao reduzir a ansiedade, favorecer o relaxamento e aumentar o prazer.
Para aqueles que sofrem de insegurança ou tensão durante o sexo, esses efeitos podem facilitar a ereção e a satisfação geral.
Contudo, o consumo excessivo pode afetar a circulação sanguínea e prejudicar a comunicação entre o cérebro e o sistema nervoso, impactando a resposta erétil.
Outros fatores relevantes incluem a tolerância individual, metabolismo, saúde cardiovascular e predisposição genética, que podem influenciar o modo como a substância afeta a função erétil.
A relação entre Cannabis e impotência não é direta, nem universal. Ainda assim, a moderação é um fator determinante para equilibrar seus efeitos.
Enquanto doses controladas podem proporcionar benefícios, o uso exagerado gera impactos negativos na resposta fisiológica do corpo.
Quais são os principais efeitos da Cannabis no corpo?
A interação da Cannabis com o sistema endocanabinoide influencia diversas funções do organismo, especialmente aquelas ligadas à excitação, ao prazer e ao bem-estar sexual.
Quando utilizada de forma equilibrada, a substância pode trazer benefícios para a experiência íntima, impactando positivamente diferentes aspectos da resposta sexual, como:
- Estímulo ao desejo: A ativação dos receptores canabinoides no cérebro pode potencializar a libido, tornando a excitação mais intensa e contribuindo para um envolvimento maior durante a relação.
- Maior sensibilidade ao toque: A Cannabis pode intensificar a percepção sensorial, tornando o contato físico mais prazeroso. Essa amplificação das sensações melhora a resposta ao estímulo e pode ajudar na satisfação.
- Redução do estresse e da ansiedade: A Cannabis tem propriedades relaxantes que ajudam a reduzir bloqueios emocionais e psicológicos que dificultam a excitação. Esse efeito pode ser especialmente útil para quem enfrenta dificuldades de desempenho por questões emocionais.
- Aprofundamento da conexão afetiva: Muitas pessoas relatam que a substância fortalece a conexão emocional com o parceiro, tornando a experiência mais envolvente.
- Melhora na intensidade dos orgasmos: Estudos indicam que a Cannabis aumenta a intensidade do orgasmo. Esse efeito pode estar ligado ao aumento do relaxamento e da excitação, permitindo que o corpo responda melhor aos estímulos sexuais.
- Alívio do desconforto físico: As propriedades analgésicas da Cannabis podem reduzir dores e desconfortos durante a relação sexual, sendo muito benéfica para pessoas que sofrem de condições que causam incômodo durante o sexo, como a endometriose.
Apesar dos benefícios que produz, os efeitos da Cannabis variam conforme a dosagem, o método de consumo e as particularidades do organismo de cada pessoa.
Para entender melhor as vantagens que a Cannabis traz para a saúde sexual, confira esta LIVE completa com a Dra. Monique Maia, onde ela explica sobre os mecanismos, possibilidades e efeitos esperados nesta abordagem.
Quais fatores aumentam o risco de impotência?
A disfunção erétil acontece quando há dificuldade recorrente em obter ou manter uma ereção firme o suficiente para a atividade sexual. Esse problema tem origem física, psicológica ou uma combinação de ambas.
O mecanismo da ereção envolve o cérebro, os nervos, os hormônios e o fluxo sanguíneo. Quando um desses elementos não funciona corretamente, o desempenho sexual sofre consequências.
O pênis possui estruturas chamadas corpos cavernosos, que precisam ser irrigadas com sangue para garantir a rigidez necessária. Falhas nesse processo resultam em dificuldades na ereção.
Além do impacto fisiológico, a impotência afeta a autoestima e causa insegurança. Muitos homens desenvolvem ansiedade relacionada ao desempenho. Esse ciclo de preocupação torna o problema mais persistente.
A dificuldade erétil também sinaliza outras condições de saúde. Como os vasos sanguíneos do pênis são menores do que os de outras partes do corpo, eles sofrem os primeiros impactos de problemas circulatórios.
Isso significa que a disfunção indica riscos cardíacos, diabetes descontrolado e outras complicações que comprometem a circulação.
Identificar os fatores que influenciam a função sexual permite buscar soluções adequadas. Certas causas têm tratamento, enquanto outras exigem mudanças no estilo de vida para reduzir os impactos.
Veja abaixo algumas delas:
1.Idade
Com o envelhecimento, o organismo passa por mudanças que afetam a resposta sexual. A testosterona, hormônio ligado ao desejo e à função erétil, diminui ao longo dos anos, influenciando a qualidade das ereções.
Além disso, as artérias perdem flexibilidade, dificultando o fluxo necessário para a ereção. A capacidade de dilatação desses vasos depende da produção de óxido nítrico, substância que estimula o relaxamento das paredes arteriais.
Contudo, conforme envelhecemos, essa produção se torna menos eficiente, o que compromete a resposta erétil.
A sensibilidade das terminações nervosas também sofre alterações, o que reduz a intensidade dos estímulos e exige maior excitação para que a ereção aconteça.
Mesmo com essas mudanças, a vida sexual pode continuar ativa. Adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e exercícios regulares, preserva a função vascular e minimiza os efeitos do envelhecimento na ereção.
2.Condições de saúde
Algumas doenças afetam diretamente a função sexual, prejudicando a ereção e a resposta ao desejo. Exemplos comuns incluem diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e distúrbios hormonais.
O diabetes, por exemplo, compromete a circulação e a sensibilidade dos nervos. O excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos, dificultando a irrigação do pênis.
Além disso, a neuropatia diabética reduz a transmissão dos sinais nervosos responsáveis pela ereção. Esses fatores combinados tornam o processo mais difícil e levam à impotência.
A pressão alta, por sua vez, altera a capacidade dos vasos sanguíneos de se expandirem adequadamente. O aumento da rigidez arterial impede que o sangue chegue ao pênis com a força necessária.
Do mesmo modo, alguns medicamentos usados para o controle da hipertensão interferem na resposta sexual.
As doenças cardíacas também exercem grande impacto na função erétil. O entupimento das artérias tende a reduzir o fluxo sanguíneo em todo o corpo, incluindo o sistema genital.
Como os vasos do pênis são mais estreitos, qualquer obstrução afeta essa região antes de comprometer outros órgãos. Isso faz da disfunção um sinal de alerta para problemas cardiovasculares.
Manter o controle dessas doenças, aliado a um estilo de vida saudável, melhora a função sexual e a qualidade de vida.
3.Estilo de vida
Certos comportamentos do dia a dia têm uma conexão direta com a saúde sexual, especialmente quando se trata de impotência. O impacto negativo do tabagismo, por exemplo, vai além do que se imagina.
Ele compromete a circulação sanguínea de forma eficaz, reduzindo a quantidade de oxigênio disponível para os órgãos sexuais. Com o tempo, isso afeta a função erétil.
O exercício regular, por sua vez, ajuda a manter a elasticidade das artérias e a saúde cardiovascular em geral, promovendo uma melhor circulação e, consequentemente, mais facilidade para obter uma ereção.
Já a obesidade traz consigo uma série de problemas, incluindo resistência à insulina e alteração dos níveis hormonais.
Esses fatores podem contribuir para a disfunção erétil ao criar um desequilíbrio no sistema endócrino, prejudicando a resposta sexual.
O consumo excessivo de álcool também influencia esse processo. Embora a ingestão de pequenas quantidades possa ter um efeito relaxante, o abuso compromete a função sexual.
O álcool diminui os níveis de testosterona e interfere diretamente no sistema nervoso, tornando difícil manter a ereção durante a atividade sexual.
Um estilo de vida sem controle pode, assim, desencadear uma série de complicações, alterando a capacidade do corpo de desempenhar suas funções naturais, como a ereção.
4.Aspectos emocionais
O estresse contínuo, que se tornou comum devido à vida moderna, sobrecarrega o corpo de maneira que interfere na resposta sexual.
Quando estamos sob estresse, o corpo libera cortisol, um hormônio que, em excesso, prejudica a produção de testosterona, o principal responsável pela libido masculina.
A ansiedade gerada por questões emocionais ou de desempenho pode criar uma espécie de “bloqueio” que impede que o cérebro envie os sinais necessários para a ereção.
Nos homens que já enfrentaram episódios de impotência, o medo de falhar novamente gera um ciclo vicioso. Em vez de buscar prazer, a mente foca no medo, prejudicando a resposta do corpo.
Quando a pessoa não se sente bem consigo mesma ou com seu parceiro, a conexão sexual se torna ainda mais distante.
Conflitos no relacionamento, como falta de comunicação ou problemas de confiança, agravam o quadro, criando uma barreira emocional que diminui a qualidade do sexo.
5.Uso de medicamentos
Muitos medicamentos, embora essenciais para o tratamento de condições de saúde, frequentemente têm efeitos colaterais que prejudicam a função erétil.
Remédios para hipertensão, como os betabloqueadores, estão entre os principais vilões que impedem a chegada de sangue aos órgãos sexuais.
O impacto sobre o sistema nervoso é outra preocupação. Medicamentos usados para tratar depressão podem reduzir o desejo sexual, causar dificuldades na obtenção de ereção ou até mesmo retardar a ejaculação.
Isso ocorre porque esses remédios alteram os níveis de neurotransmissores no cérebro, afetando diretamente a resposta sexual.
Do mesmo modo, os ansiolíticos e tranquilizantes, frequentemente usados para tratar a ansiedade, diminuem a excitação e reduzem a sensibilidade, tornando difícil obter prazer ou manter uma ereção.
Medicamentos para controlar o colesterol ou para dores crônicas também podem ter esse efeito, já que alteram a química do corpo, afetando a circulação e os hormônios responsáveis pela função sexual.
Se você faz uso de alguma categoria citada acima, consulte o seu médico para avaliar se são esses fármacos que estão te causando impotência e, quando possível, busque alternativas que minimizem os impactos deles sobre sua saúde sexual.
Quais são os sinais de impotência causados pelo uso de Cannabis?
Se uma pessoa começou a usar Cannabis regularmente e percebeu que está tendo impotência ou não sente a mesma firmeza durante a relação sexual, isso pode ser um indicativo de que o consumo está afetando sua função erétil.
Caso o indivíduo se sinta menos interessado ou menos motivado a se engajar em atividades sexuais, mesmo quando antes tinha vontade, é um sinal de alerta.
Alterações psicológicas também podem surgir. Por exemplo, o usuário pode perceber uma falta de foco ou dificuldade em se conectar com o parceiro durante o sexo.
Esses sintomas podem se tornar mais evidentes à medida que o uso de Cannabis se torna mais intenso, especialmente em contextos não controlados ou quando não há outras causas subjacentes que explicam tais problemas.
Se você perceber essas mudanças no desempenho sexual e no desejo, principalmente após começar a usar a Cannabis de forma regular, pode ser hora de conversar com seu médico sobre isso.
Quais dicas ajudam a evitar problemas de impotência?
A impotência, ou disfunção erétil, é mais comum do que muitos imaginam, mas isso não a torna menos impactante. Ela afeta a vida sexual, a confiança e o bem-estar geral de quem a enfrenta.
O lado positivo é que, na maioria das vezes, pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma diferença enorme para evitar esse problema.
O corpo humano é incrivelmente responsivo aos cuidados que damos a ele.
Coisas simples como se manter ativo, comer de forma equilibrada e evitar excessos no álcool ou no cigarro têm um impacto direto na saúde sexual. Vamos falar sobre como essas ações podem ajudar…
Mantenha um estilo de vida ativo
Mexer o corpo vai muito além de estética ou perda de peso. Quando você pratica exercícios regularmente, seus vasos sanguíneos ficam mais saudáveis.
E isso é importante para o desempenho sexual, porque uma ereção depende diretamente de um bom fluxo de sangue.
Se as artérias estão comprometidas, seja por má circulação ou acúmulo de gordura, fica muito mais difícil manter uma ereção firme.
A atividade física, especialmente exercícios aeróbicos como corrida, ciclismo ou até uma caminhada mais intensa, ajuda a fortalecer o coração.
Um coração eficiente bombeia mais sangue com menos esforço, garantindo que tudo funcione bem quando você precisar.
E não é só isso: ao se exercitar, seu corpo libera óxido nítrico, uma substância que ajuda os vasos a se dilatarem e melhora ainda mais a circulação.
Além disso, movimentar o corpo aumenta a produção de testosterona, o hormônio ligado à libido e à energia sexual. Quando os níveis desse hormônio estão baixos, a disposição e o desejo sexual podem despencar.
A atividade física também regula outros hormônios e reduz o estresse, que é um dos maiores inimigos da performance sexual.
Por último, mas não menos importante, manter-se ativo combate o sobrepeso, que está ligado a diversas condições que prejudicam a função sexual, como diabetes e hipertensão.
Alimente-se bem
Uma dieta equilibrada garante que o sistema cardiovascular funcione bem, o que é essencial para uma boa ereção.
Frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras boas, como as do abacate, azeite de oliva e peixes, fornecem nutrientes que ajudam a manter os vasos sanguíneos limpos e funcionando.
Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, combatem o estresse oxidativo. Isso é importante porque os danos oxidativos podem comprometer a flexibilidade das artérias, dificultando o fluxo de sangue para o pênis.
Evitar alimentos ultraprocessados, como fast food e refrigerantes, é igualmente importante.
Esses produtos aumentam os níveis de colesterol ruim e contribuem para a inflamação no corpo, dois fatores que afetam a saúde sexual.
O consumo excessivo de açúcar, por exemplo, pode levar à resistência à insulina, que está ligada à disfunção erétil.
Por outro lado, incluir alimentos ricos em zinco, como nozes e sementes, ajuda a manter níveis saudáveis de testosterona.
Garantir a ingestão de magnésio, presente em espinafre e amêndoas, também contribui para o relaxamento muscular e o equilíbrio hormonal, ambos altamente envolvidos na prevenção da impotência.
Evite o tabagismo e modere o consumo de álcool
Fumar é um dos maiores inimigos da saúde sexual. A nicotina contrai os vasos sanguíneos e reduz o fluxo de sangue para o pênis.
As toxinas presentes no cigarro danificam as paredes das artérias, levando a uma condição conhecida como disfunção endotelial. Em outras palavras, os vasos não conseguem se dilatar adequadamente, dificultando a ereção.
O álcool, por outro lado, é uma faca de dois gumes. Uma taça de vinho pode ajudar a relaxar e aumentar o desejo, mas o consumo excessivo tem o efeito oposto.
Beber em grandes quantidades interfere no sistema nervoso central, reduzindo a comunicação entre o cérebro e o corpo, o que pode levar à dificuldade em atingir ou manter uma ereção.
Outra questão é que tanto o cigarro quanto o álcool, em excesso, aumentam o estresse oxidativo e a inflamação no corpo.
Ao abandonar esses hábitos, os benefícios aparecem rapidamente. A circulação melhora, o corpo recupera a capacidade de produzir óxido nítrico em níveis saudáveis, e a saúde hormonal começa a se equilibrar.
A longo prazo, essas mudanças podem reverter muitos dos danos causados e melhorar a função sexual.
Durma bem
Pouca gente associa uma boa noite de sono com o desempenho sexual, mas a relação é direta. Quando você não descansa o suficiente, seu corpo paga o preço.
O sono é o momento em que seu organismo regula a produção de hormônios, e a testosterona – vital para a libido e a qualidade das ereções – é um deles.
Dormir mal, especialmente de forma constante, faz esse hormônio despencar, reduzindo sua energia sexual e até mesmo sua disposição geral.
Além disso, noites mal dormidas desregulam o sistema cardiovascular. Sem descanso adequado, o fluxo sanguíneo para todo o corpo – incluindo o pênis – é prejudicado.
E como a ereção depende de vasos sanguíneos saudáveis e bem irrigados, a qualidade do sono impacta sua performance.
Não é só físico. O cansaço acumulado mexe com sua cabeça. Quem não dorme direito sente mais ansiedade, irritação e até baixa autoestima, tudo isso afetando o interesse e o prazer no sexo.
A curto prazo, você pode achar que dá para compensar com café ou força de vontade, mas a longo prazo, a falta de sono mina sua saúde de forma silenciosa e implacável.
Para dormir bem, vá para a cama no mesmo horário, evite telas por pelo menos uma hora antes de deitar e mantenha seu quarto escuro e silencioso. Se o sono melhorar, sua saúde sexual também vai agradecer.
Gerencie o estresse
A vida moderna é cheia de cobranças, mas o estresse, quando não controlado, se torna um inimigo da sua vida sexual.
O motivo é simples: seu corpo foi programado para tratar o estresse como uma ameaça, acionando o “modo sobrevivência”. Ou seja, ele prioriza funções vitais, como o coração e os pulmões, e deixa de lado outras, como a sexualidade.
O resultado? Menos testosterona, mais cortisol (o hormônio do estresse) e um fluxo sanguíneo prejudicado. Esses três fatores, juntos, são receita para problemas de ereção e redução do desejo sexual.
Além disso, o estresse atrapalha seu foco e cria uma pressão psicológica desnecessária. Pensamentos como “Será que vai dar certo?” ou “E se eu falhar?” podem ser suficientes para acabar com qualquer clima.
Para quebrar esse ciclo, você precisa de ferramentas práticas. Exercícios físicos são um ótimo ponto de partida – eles reduzem o cortisol e ainda liberam endorfinas, que ajudam você a se sentir mais relaxado e confiante.
Outra opção é aprender a desacelerar: práticas como meditação ou simplesmente reservar alguns minutos para respirar fundo fazem uma grande diferença.
Fortaleça seu relacionamento
Não adianta ignorar: sexo não é só físico. Se você e seu parceiro ou parceira não estão bem fora do quarto, isso vai refletir lá dentro. Quando há falta de diálogo, mágoas acumuladas ou distanciamento, a intimidade sexual sofre.
Por outro lado, quando o relacionamento é fortalecido, o sexo melhora naturalmente.
Isso não significa viver uma relação perfeita – elas não existem –, mas sim trabalhar para que ambos se sintam valorizados e respeitados.
Pequenas ações contam: elogiar, ouvir com atenção e demonstrar afeto no dia a dia criam um ambiente emocional seguro.
Momentos de qualidade também são essenciais. Uma caminhada sem celulares, cozinhar juntos ou conversar sem pressa faz toda a diferença.
Também não tenha medo de falar sobre sexo. Pergunte, ouça e compartilhe o que você gosta ou gostaria de tentar. Muitas vezes, dificuldades na cama surgem porque as pessoas têm vergonha de conversar abertamente.
E lembre-se: um relacionamento saudável não é sobre perfeição, mas sobre parceria. Quando vocês se sentem conectados emocionalmente, o prazer físico se torna muito mais natural e satisfatório.
Evite o uso de drogas recreativas
O uso de drogas recreativas, mesmo que casualmente, pode parecer inofensivo em um contexto social, mas muitas delas têm impactos graves na saúde sexual.
Substâncias como cocaína, ecstasy e anfetaminas, por exemplo, interferem no funcionamento do sistema nervoso central e na circulação sanguínea, fatores essenciais para o desempenho sexual.
A cocaína, apesar de ser associada a um aumento momentâneo de confiança, causa vasoconstrição – o estreitamento dos vasos sanguíneos –, dificultando o fluxo de sangue para o pênis.
O resultado? Dificuldade em atingir ou manter uma ereção. Outras drogas, como heroína, podem suprimir os níveis de testosterona a longo prazo, levando à diminuição da libido e problemas de fertilidade.
O uso contínuo dessas substâncias altera os circuitos cerebrais responsáveis pelo prazer e pela excitação. É um ciclo prejudicial que afeta o físico, bem como a autoestima e os relacionamentos.
Se você busca melhorar ou preservar sua saúde sexual, corra para longe destas substâncias!
Consulte um médico regularmente
Prevenir é sempre melhor do que remediar. Consultas médicas regulares permitem identificar precocemente problemas que podem comprometer seu desempenho sexual, como diabetes, obesidade ou desequilíbrios hormonais.
Muitos homens evitam ir ao médico até que o problema se torne evidente, mas isso só dificulta o tratamento.
Essas consultas também são uma oportunidade para discutir questões que, muitas vezes, não são trazidas à tona por vergonha ou falta de informação.
Médicos especializados podem ajudar a diferenciar problemas físicos de fatores psicológicos, como ansiedade de desempenho, e indicar o tratamento mais adequado.
E se você estiver em um relacionamento, essas consultas podem incluir orientações que beneficiem ambos.
A saúde sexual é um reflexo da saúde geral, e manter as consultas em dia é um investimento na sua qualidade de vida.
Como iniciar um tratamento seguro com a Cannabis medicinal?
A Cannabis medicinal pode ajudar condições como ansiedade, insônia e dor crônica, que, muitas vezes, prejudicam a saúde sexual. No entanto, seu uso deve ser sempre bem orientado e acompanhado por um médico especialista.
Não tente automedicar-se ou obter produtos sem prescrição; isso pode colocar sua saúde em risco. Felizmente, hoje existem plataformas confiáveis que conectam pacientes a médicos capacitados nesse tipo de tratamento.
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Conclusão
Embora a questão de que a Cannabis causa impotência ainda seja objeto de estudos, é evidente que os efeitos variam de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de uso, da dosagem e das condições individuais.
Mais do que focar nos possíveis riscos, é importante entender o potencial terapêutico da planta quando usada de forma orientada e responsável.
Se você deseja se aprofundar no tema e descobrir como a Cannabis pode beneficiar sua saúde em diferentes contextos, não deixe de explorar outros artigos informativos no portal Cannabis & Saúde.